Silas Fonseca empurrou com força a porta do quarto privado e, ao olhar, viu que o interior estava vazio.
Seu coração afundou subitamente e ele imediatamente virou-se para o garçom, perguntando ansiosamente: “Você tem certeza de que era aqui mesmo?”
Era raro ver alguém tão gentil falar de maneira tão incisiva, o que fez o garçom encolher-se, assentindo.
“Sim, era este quarto. Naquele momento, uma senhorita com uma beleza extraordinária e olhos vermelhos de choro reservou este quarto. Ela se parecia muito com a foto no celular do senhor, e também tinha o sobrenome Shen, chamada Dora...”
Ao ouvir isso, Silas imediatamente virou-se de volta para o quarto e olhou novamente, mas ainda não havia ninguém lá.
O sofá do quarto estava impecável, e até a fruteira oferecida estava intocada, limpa como se ninguém tivesse entrado lá.
A ansiedade de Silas cresceu cada vez mais, “Procure! Procure rápido!”
Assim que terminou de falar, ele correu para dentro, direto para o banheiro.
Ao abrir a porta do banheiro, estava tudo muito limpo, sem sinais de que alguém tivesse entrado, ele correu até a pia e tocou, não havia marcas de água.
Ou seja, ninguém tinha usado a pia.
Ele também examinou cuidadosamente, garantindo que não havia sinais de sangue.
Isso o fez respirar um pouco mais aliviado, mas a preocupação por ainda não ter encontrado Dora fez seu coração apertar novamente.
“Senhor! Encontramos!”
A voz do garçom veio de fora, e Silas imediatamente correu para fora, encontrando Dora no canto mais esquecido do quarto.
No momento em que a viu, Silas ficou paralisado.
Ela estava encostada no canto, rodeada por inúmeras garrafas de bebida vazias. A escuridão envolvia o ambiente, sua cabeça apoiada no canto da parede, os olhos fechados, lágrimas inundando seu pequeno rosto, segurando uma garrafa de bebida vazia na mão.
Sua família era considerada rica. O pai era um funcionário importante da empresa, e a mãe era dona de casa, seguindo o ditado de "o marido ganha dinheiro para a família, enquanto a esposa e os filhos ficam lindos".
Desde que Dora se lembrava, seus pais nunca haviam discutido por nada. Nas pequenas questões do dia a dia, o pai seguia as opiniões da mãe, e nas questões mais complicadas, o casal decidia juntos.
Eles tinham apenas Dora como filha, e por isso se dedicavam tanto à sua criação.
Ambos os pais eram pessoas gentis e pacientes, o que resultou em uma filha também de bom temperamento.
Se não fosse por aquele acidente de carro... Dora ainda seria a menininha mimada pelos pais.
Quando criança, ela só pensava em crescer rápido para poder tomar suas próprias decisões e fazer o que gostava. Mas, ao crescer, percebeu que ser adulto traz muitas preocupações, e que os momentos mais inocentes e felizes da vida estavam na infância.
Dora sentia como se estivesse caminhando por um caminho sem fim, sem direção e sem um destino à vista.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sepultando Nosso Amor com Minha Morte
Acho que não e o fim Do jeito que e tenho para mim que Dora está viva ainda...
Acabou no 318 um fim sem sentido...
Estou a adorar , não páre pf...
Não tem continuação?...