Sepultando Nosso Amor com Minha Morte romance Capítulo 199

As pálpebras de Dora pareciam ter mil quilos, impossíveis de serem abertas.

Depois de aplicar o medicamento, Anderson o colocou em uma mesinha ao lado e saiu silenciosamente do quarto.

Seu celular, deixado sobre o móvel perto da porta, vibrava incessantemente, recebendo uma mensagem atrás da outra.

Anderson estava muito ocupado.

Retornou sem fazer barulho, pegou o celular, fechou a porta e saiu da mesma forma silenciosa.

Não se sabe quanto tempo passou até que Dora, ainda sonolenta, acordou.

O quarto estava escuro e silencioso.

Ela abriu uma pequena fresta dos olhos para acordar o cérebro e, então, abriu-os completamente.

Massageou as têmporas, pois havia dormido profundamente.

Lembrou-se de ter sentido alguém segurando seu pé e aplicando medicamento no tornozelo machucado enquanto dormia...

Deve ter sido um sonho, mas foi tão real.

Muitas vezes, o cérebro e o corpo não trabalham em sincronia. O corpo pode estar dormindo, mas o cérebro permanece alerta. Assim, às vezes é possível perceber o que acontece ao redor enquanto se dorme, sabendo que está dormindo e não sonhando, apenas incapaz de abrir os olhos.

Ela tentou esticar as pernas, mas logo se lembrou que uma delas estava torcida. Já era tarde demais para parar.

Contra todas as expectativas, ela não sentiu uma dor aguda. A dor havia diminuído significativamente.

Dora ficou surpresa e olhou para seu tornozelo machucado.

Comparado com antes de dormir, o inchaço havia reduzido um pouco, e um leve aroma de medicamento vinha do seu tornozelo.

Nayara estava descascando uma maçã, com movimentos um tanto desajeitados, o que mostrava que não fazia isso com frequência, pois a casca não saía em uma peça só.

Mas ela se sentou, colocou um pratinho no colo e continuou a descascar a maçã, apesar das dificuldades.

Com uma mão ela segurava a maçã, protegida por uma luva descartável, e com a outra, pegou um prato limpo ao lado para cortar a maçã em pedaços.

Após terminar, ela entregou o prato a Alina: "Senhora, coma a maçã. O Sr. Gustavo comprou, são grandes e doces."

Alina sorriu levemente diante da prestatividade de Nayara: "Obrigada."

Após retirar a luva e jogá-la no lixo, Nayara limpou a faca com algumas toalhas de papel. Ao ouvir Alina agradecendo, ela respondeu, claramente descontente:

"Senhora, não foi nada demais, apenas descasquei uma maçã para você. Se você continuar agradecendo tanto, vou acabar não querendo mais vir."

Alina sorriu gentilmente, era raro vê-la sorrir assim.

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