Ela acabara de voltar do trabalho agora.
Num desses edifícios antigos e desgastados, um carro de luxo parecia completamente fora de lugar. Para evitar problemas desnecessários, Célio decidiu não estacionar o carro ao lado do prédio decadente.
Depois de confirmar que era Cecília, Célio abriu a porta do carro, preparando-se para sair.
"Madrugada." Dora o chamou, e Célio virou-se.
"Você espera aqui no carro, vou falar com ela." Dora disse: "Somos ambas mulheres, ela pode estar mais à vontade comigo do que com você."
Célio pensou por um momento e achou que fazia sentido, então concordou com a cabeça: "Então, eu espero aqui no carro. Qualquer coisa, me liga que eu venho imediatamente."
"Combinado."
Dora pegou sua bolsa e saiu do carro.
Por outro lado, Cecília acabara de sair do trabalho, exausta após uma noite inteira de trabalho e pronta para ir dormir.
"Cecília." De repente, ela ouviu alguém chamar seu nome.
"Hum?"
Ela virou-se e viu uma figura surgindo atrás dela.
Dora estava vestida de maneira simples hoje, uma camiseta cinza de corte pequeno combinada com calças de pernas largas de cor marrom-claro, que caíam bem, e um par de sandálias.
Sem logos de marcas famosas, era um traje simples. Ela nem sequer estava maquiada, mas ainda assim podia-se perceber sua boa presença.
Em comparação, Cecília parecia muito mais comum.
"Quem é você?" Cecília perguntou, confusa. Ela não reconhecia Dora diante dela e não entendia como a outra sabia seu nome.
Dora se aproximou, cumprimentando-a com um aceno de cabeça. No momento em que abaixou a cabeça, a aura de uma assistente séria e distante se manifestou.
"Olá, sou Dora. Vim aqui hoje especialmente para pedir sua ajuda."
"Que tipo de ajuda?" Cecília olhou para ela com suspeita.
Naquele momento, Dora não tinha tempo para se preocupar com a lesão. Ela sacudiu o pó de seu corpo e, passo a passo, caminhou lentamente em direção ao prédio antigo e desgastado.
Ela sabia onde Cecília morava.
Os apartamentos do edifício eram acessados por escadas, num total de sete andares, e Cecília morava no sétimo.
Já com o tornozelo torcido, Dora subiu os sete andares, o que levou bastante tempo.
Havia quatro portas no sétimo andar. Dora examinou os números cobertos de poeira nas portas e finalmente encontrou o 704.
Ela se aproximou, e a porta estava aberta.
Dora franziu a testa, estudando a situação, antes de perceber que não era que a porta estivesse aberta, mas que a fechadura havia sido danificada.
Provavelmente Cecília, ao chegar e por medo, bateu a porta com força, danificando-a.
Dora estava pensando em como convencer Cecília a abrir a porta, mas acabou economizando esforço.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sepultando Nosso Amor com Minha Morte
Acho que não e o fim Do jeito que e tenho para mim que Dora está viva ainda...
Acabou no 318 um fim sem sentido...
Estou a adorar , não páre pf...
Não tem continuação?...