Sepultando Nosso Amor com Minha Morte romance Capítulo 183

Anderson lançou um olhar para ela, seus olhos ainda exibiam um brilho sanguinolento, mas ele seguiu o conselho de Dora e parou o carro no estacionamento à frente.

Desembarcaram, e ao lado estava o mar, uma das grandes atrações turísticas da Cidade Primavera Eterna do Oceano.

Muitos turistas que visitam este lugar costumam alugar bicicletas duplas para pedalar pelas pequenas trilhas ao lado do mar, admirando a paisagem ao longo do caminho, também como uma forma de cultivar a mente.

Porém, já era tarde e a praia estava deserta, até o vento do mar era cortante.

Caminhando lado a lado pela praia, um alto e o outro baixo, a noite já havia caído, e ao longo do pequeno caminho, a uma certa distância um do outro, havia postes de luz que iluminavam o caminho à frente.

Dora, que havia bebido um pouco, caminhava levemente embriagada, olhando para os próprios pés enquanto andava.

O vento batia em seu corpo, trazendo um frio.

De repente, um calor envolveu-a completamente, ela levantou a cabeça, surpresa, olhando para o paletó em seus ombros.

Como havia sido tirado há pouco tempo, ainda retinha o calor.

Levantando a cabeça, ela o viu.

O dono do paletó desabotoava os punhos e enrolava as mangas da camisa algumas vezes, a gravata meticulosamente arrumada também foi afrouxada por ele, e os dois botões superiores desfeitos.

O vento noturno na praia era frio, e Dora só começou a sentir-se um pouco aquecida com o paletó de Anderson. Anderson, por sua vez, vestia apenas uma camisa e ainda havia desabotoado vários botões.

Ela não pôde evitar dizer: "O vento está muito frio."

Vai congelar.

Anderson lançou um olhar para ela, deixando escapar um olhar descolado: "Eu estou dissipando calor."

Ele disse essas palavras com seriedade, o que fez Dora achar um tanto cômico.

Ela se conteve para não rir.

Tudo bem, a irritação e a fúria dele antes eram realmente grandes, era necessário dissipar um pouco de calor.

Dora sorriu amargamente: "Às vezes, pedir desculpas não significa que você está errado, mas por uma questão de interesse, você tem que fazer concessões."

Ela se desculparia apenas pelos contatos do Sr. Pereira, por Mirela.

"..."

Anderson parou, e Dora andou mais dois passos antes de perceber que ele não a havia seguido, virando-se para vê-lo parado olhando para ela.

Dora ficou surpresa por um segundo, prestes a falar, mas Anderson já havia dado um passo largo para frente, passando por ela e continuando a caminhar, sua voz soando fria.

"Você me representar para pedir desculpas? De jeito nenhum."

A ideia de pedir desculpas a alguém que cogitou machucar sua mulher era inaceitável.

"..." Dora hesitou por um momento, finalmente percebendo a gravidade da situação.

Ela sabia o quanto Anderson estava determinado a se vingar por Mirela, disposto a pagar qualquer preço. Agora, mesmo sabendo que o Sr. Pereira poderia ser de grande ajuda, ele se recusava a se rebaixar.

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