Sepultando Nosso Amor com Minha Morte romance Capítulo 175

O Sr. Pereira também se levantou, sorrindo para Dora e disse: "Eu vejo a sinceridade de Dora."

O tio e o sobrinho continuavam conversando com Dora, enquanto os dois gerentes ao lado eram completamente ignorados, como se fossem invisíveis. Eles mudavam de assunto frequentemente, tentando a todo custo fazer Dora beber.

Embora jovem, Dora havia começado do zero e se desenvolvido junto com Anderson, sendo bastante astuta e habilidosa em relações sociais.

Era evidente que eles estavam tentando embriagá-la intencionalmente, mas sem saber suas reais intenções, Dora só podia fingir desconhecimento e seguir o fluxo conforme a direção que eles indicavam.

Fabrício apenas pensava em Dora como uma garota, um ano mais jovem do que ele, e mesmo que ela tivesse começado cedo com Anderson, era apenas alguns anos de esforço. Quanto ela poderia ter avançado nesse tempo?

Ele assumiu que a tolerância dela ao álcool era limitada.

Assim, seria fácil manipulá-la uma vez que estivesse bêbada.

Não se sabe quanto ela bebeu, mas ele mesmo bebeu até ficar confuso, e agora parecia muito mais arrogante e exibido do que antes, enquanto o Sr. Pereira também estava ligeiramente embriagado.

Dora, usando óculos de armação preta, ainda não conseguia ocultar sua beleza delicada e traços faciais, e os óculos apenas acrescentavam um ar de maturidade e profissionalismo.

Nesse momento, seus belos olhos estavam embriagados, e ela balançava a cabeça, movendo-se de forma instável.

Conseguiram.

Vendo que seu objetivo havia sido alcançado, Fabrício exibiu um sorriso triunfante, fixando o olhar no rosto de Dora, completamente fascinado, e disse:

"Dora, ouvi dizer que sua empresa está muito interessada em colaborar com nosso Grupo Pereira, a ponto de estar disposta a se rebaixar."

Os olhos de Dora, embora majoritariamente bêbados, ainda retinham um vislumbre de sobriedade. Ela tocou a testa com uma mão, mas não respondeu.

Fabrício não insistiu por uma resposta, continuando: "Este projeto... pode ser um pouco difícil. Na verdade, além do seu Grupo para Mirela, há outras duas empresas também interessadas em colaborar conosco..."

Fabrício deixou claro que a possibilidade de colaboração entre as empresas não dependia de Anderson e do Sr. Pereira, mas sim dela, Dora.

Se Dora cedesse a essa exploração, o projeto certamente seria bem-sucedido; se Dora se recusasse, o Grupo Pereira tinha muitos outros parceiros potenciais.

Dora baixou o olhar, escondendo a complexidade em seus olhos.

Quando levantou a cabeça novamente, seus olhos ainda mostravam sinais de embriaguez, mas ela fingiu não entender a insinuação de Fabrício e disse: "Se for assim, preciso relatar imediatamente ao Sr. Rocha."

Dito isso, ela colocou a mão na bolsa sobre a cadeira e tirou o celular.

Mal o havia pegado, Fabrício arrancou o aparelho de suas mãos e o empurrou para o centro da mesa giratória, longe de Dora.

"Dora, por que você não se toca? Não importa se você vai ou não informar o Sr. Rocha, o que realmente importa é se podemos ou não cooperar, depende de você. Hoje, quando cheguei, ouvi o senhor dizer que você é o braço direito em quem o Sr. Rocha mais confia. Você já ajudou o Sr. Rocha a conquistar vários projetos complicados, sem dúvida, Dora, você deve ter uma grande lealdade para com o Sr. Rocha..."

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Sepultando Nosso Amor com Minha Morte