Sepultando Nosso Amor com Minha Morte romance Capítulo 163

"Com licença, senhor." - A aeromoça sorriu de forma protocolar: "Mas poderia se apressar, por favor? Ficar aqui está atrapalhando os demais passageiros."

"Claro." - Célio olhou para Dora: "Dora, sente-se no meu lugar."

Dora levantou-se, pronta para sair, mas o homem gordo se recusou terminantemente a ceder o espaço.

Com uma expressão embaraçada, a aeromoça disse ao homem gordo: "Senhor, poderia levantar-se um momento para permitir que esta senhorita passe, por favor?"

O homem gordo retrucou: "Por que eu deveria levantar? Eu não vou!"

Ele estava sendo descaradamente obstinado.

"Senhor..."

Naquele momento, Anderson levantou-se, seus olhos profundos e penetrantes fixaram-se no homem gordo, que quase imediatamente se sentiu intimidado por aquele olhar.

Anderson, após anos no mundo dos negócios, havia desenvolvido uma presença intimidadora, e não precisava dizer muito; um simples olhar era suficiente para subjugar alguém.

Seu olhar parecia milhares de lâminas afiadas, impossíveis de serem enfrentadas no momento do contato.

"Levante-se." - Sua voz era suave, quase indiferente, mas fria o suficiente para fazer alguém tremer.

"Sr. Rocha." - Dora chamou ao lado.

O homem gordo, que claramente preferia intimidar os fracos e temer os fortes, ao ver a expressão inabalável de Anderson e ouvir Dora chamando "Sr. Rocha" - não ousou mais agir arrogantemente e levantou-se silenciosamente. Dora passou por ele, e Célio sentou-se em seu lugar.

O incidente chegou ao fim, e o homem gordo olhou ressentidamente para Dora sentada à sua frente, esticando o pé como se quisesse chutar a cadeira da frente.

Anderson percebeu seu pequeno gesto. Olhando para Dora, que estava prestes a sentar-se, ele disse calmamente: "Sente-se aqui dentro."

Dora, obediente, acenou com a cabeça: "Certo."

Então, ela sentou-se onde Anderson estava antes, e Anderson sentou-se mais perto do corredor.

O homem gordo, lembrando-se do olhar intimidador de Anderson, sentiu-se envergonhado de suas ações anteriores.

Em menos de um minuto, ele chamou uma aeromoça que passava.

"Traga-me um cobertor, por favor."

A aeromoça sorriu: "Claro, senhor."

Ela rapidamente trouxe o cobertor que Anderson havia pedido. Ele cobriu Dora com o cobertor, ajeitando-o cuidadosamente para evitar que o frio entrasse.

Ao tocar acidentalmente a mão dela, sentiu-a fria como gelo.

Anderson hesitou por um momento, então segurou sua mão, colocando-a sob o cobertor.

Quando chegaram à Cidade Primavera Eterna do Oceano, já era tarde. Eles deixaram o aeroporto e foram para o hotel que havia sido reservado com antecedência.

O encontro com o presidente da empresa estava marcado para o dia seguinte, então não havia compromissos de trabalho naquele dia, dando-lhes tempo livre para aproveitar.

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