Em geral, na entrada de condomínios de alto padrão, sempre havia seguranças atentos, que não permitiam que os veículos permaneçam estacionados por muito tempo.
O carro de Silas estava parado há menos de um minuto, quando o segurança, que estava vigiando a entrada, viu que ninguém estava saindo do veículo e começou a se aproximar, preparando-se para pedir que ele o retirasse.
Silas olhou rapidamente ao redor, deu a volta no carro e encontrou um lugar não muito distante onde poderia estacionar.
Ele estacionou o carro com precisão, soltou o cinto de segurança e pegou o remédio de Dora, que estava ao seu lado.
"Vamos lá." - Então ele abriu a porta do carro.
Silas já havia descido, e Dora, incapaz de encontrar mais desculpas para recusar, silenciosamente soltou o cinto de segurança e o seguiu.
O homem responsável por abrir a porta era o mesmo segurança da noite anterior. Eles entraram no corredor um após o outro, e o segurança, ao ver Dora, prontamente perguntou com preocupação.
"Sra. Andrade, a senhora está bem?"
Dora ainda parecia frágil, mas estava visivelmente melhor do que no dia anterior.
Ela sorriu levemente, com uma voz agradável: "Não é nada sério, só estou me sentindo um pouco indisposta, mas não é nada para se preocupar."
O guarda de segurança era um homem de meia-idade com uma aparência muito sincera e honesta.
Ao ouvir a resposta de Dora, ele se tranquilizou, mas ainda demonstrou preocupação ao ver a palidez no rosto dela: "Os jovens precisam cuidar bem de si mesmos quando estão longe de casa."
"Certo..." - Dora acenou com a cabeça em concordância: "Obrigada."
Dora era uma moradora do condomínio há vários anos, logo o segurança a conhecia, embora não reconhecesse Silas.
Notando o olhar do segurança sobre si, Silas sorriu e tomou a iniciativa de dizer: "Eu sou o irmão dela. Acabei de buscá-la no hospital e preciso levá-la até a porta de casa, pois não me sentiria tranquilo de outra maneira."
O segurança acenou com a cabeça, mostrando compreensão, e pegou o cartão para ajudá-los a abrir a porta.
Silas agradeceu: "Obrigado."
"..." - Silas ficou atônito.
"Por quê?" - ele perguntou: "Será que eu fiz alguma coisa errada?"
Dora balançou a cabeça: "Você é uma ótima pessoa, e sou muito grata por tudo o que fez por mim ao longo dos anos, mas não pertencemos ao mesmo mundo."
Ela o encarou, cada palavra carregada de seriedade: "Você é uma boa pessoa, e a garota que merece estar ao seu lado deve ser gentil e amável, não alguém como eu."
Silas era uma boa pessoa, portanto merecia ser feliz.
"..." - Silas voltou a si e perguntou a ela: "Como você pode ter certeza de que a garota gentil e amável que eu quero não é você?"
"..." - Dora abriu ligeiramente os lábios.
Ele a olhou e disse: "Todos esses anos, você insistiu que era culpada pela morte de Mirela, e que estar com Anderson era uma forma de expiar seus pecados do passado. Da mesma forma, eu insisto em acreditar que você é uma boa garota, e protegê-la é algo que faço de coração e por vontade própria."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sepultando Nosso Amor com Minha Morte
Acho que não e o fim Do jeito que e tenho para mim que Dora está viva ainda...
Acabou no 318 um fim sem sentido...
Estou a adorar , não páre pf...
Não tem continuação?...