Sepultando Nosso Amor com Minha Morte romance Capítulo 145

Os olhos de Anderson sempre possuíram uma magia, seja no passado ou no presente, Dora nunca conseguia fitá-los por muito tempo, pois se o fizesse, acabava se perdendo neles.

Ele estendeu a outra mão, envolvendo a nuca dela, e a puxou para baixo.

Então, beijou seus lábios.

Foi um beijo leve, suave e carinhoso, tal como no passado.

Anderson havia dito a Dora uma vez uma frase romântica em inglês:

"Do you have a map? Because I just keep losing in your eyes." - (Você tem um mapa? Porque eu acabei de me perder nos seus olhos.)

E agora, era Dora quem se perdia no olhar dele.

……………………………

No dia seguinte, ambos acordaram quase ao mesmo tempo.

Anderson soltou Dora de seus braços e levantou-se, calçando chinelos para ir ao banheiro fazer sua higiene matinal.

Dora também despertou e sentou-se na cama.

Observando-o caminhar em direção ao banheiro, ela ficou meio atordoada.

Então, eles estavam... reconciliados?

Após Anderson sair do banheiro, Dora, vestida com uma camisola, aproximou-se, habilmente abriu a porta do armário de vidro e escolheu uma camisa branca para ajudá-lo a vestir, abotoando-a de baixo para cima.

Anderson olhou para baixo, em silêncio, observando-a, sem dizer uma palavra, aproveitando o cuidado dela.

"Hoje tenho uma reunião às sete e meia da manhã, à uma da tarde um jogo de golfe com o Sr. Barreto do Grupo Empresarial Fonte da Prosperidade e às seis e meia um jantar com o Sr. Tavares, marcado há três meses." - Dora terminou de abotoar os punhos da camisa e, em seguida, abriu o armário ao lado, escolhendo uma gravata escura com bordados personalizados para ele.

Para diferentes ocasiões, diferentes maneiras de atar a gravata são necessárias. Se for uma ocasião de assinatura de contrato, por exemplo, um nó mais complexo é preferível para demonstrar importância.

Ele continuou olhando, apenas olhando...

Quando Dora estava prestes a perguntar o que estava acontecendo, Anderson desviou o olhar e virou-se.

Olhando para as costas dele, algo ocorreu a Dora, e ela chamou: "Anderson."

Ao ouvir seu nome, Anderson parou, tensionando as costas.

Essa mulher, finalmente se dando conta de algo.

Ele virou-se, com o olhar voltando a cair nos lábios dela.

Dora olhou para Anderson e disse: "Afonso e André são delinquentes, nunca trabalharam direito em todos esses anos, apenas se envolvendo em brigas e levando uma vida desregrada. Pessoas como eles têm maldade nas veias, não acredito que não haja outras vítimas."

"Se conseguirmos encontrar outras vítimas e levar todos juntos para identificar Afonso e André, eles podem negar um, mas não conseguirão negar a todos."

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