Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 615

Luana segurou sua mão.

- O que você está fazendo seguindo ela?

- Eu a vi parecendo doente. - Respondeu Simão.

- Não vá. Você não percebeu que o Sr. Miguel está interessado nela? - Luana segurou o irmão e disse suavemente. - Deixe o Sr. Miguel a confortar. Façamos um favor a ele.

Simão apertou os lábios, se sentindo inexplicavelmente irritado.

Luiza saiu da mansão desolada e foi chamar um táxi.

Miguel se aproximou e a puxou para seus braços, dizendo roucamente:

- Desculpe, Lulu, me desculpe...

Ele sabia por que ela estava assim.

Quando ela estava no hospital, depois que ele a sedou, ela ficou assim, como se estivesse perdida, olhar vazio.

Miguel sabia que ela tinha questões não resolvidas.

Mas ele não ousava falar, não ousava mencionar o assunto do pai, porque ele sabia que, depois de dizer, eles nunca mais seriam os mesmos...

Pela primeira vez, Luiza não se afastou dele, ficou parada em seus braços, sussurrando:

- Miguel, me solte, por favor, eu te imploro...

O coração de Miguel doeu e ele a abraçou mais forte.

- Não, desculpe, eu nunca mais vou te machucar...

- É impossível. - Sua voz era suave, perdida no vento. - Desde que meu pai esteja na UTI, nós nunca mais seremos possíveis.

- Seu pai... Vai melhorar.

- É mesmo? Então, quando ele melhorar, você vai me procurar de novo? - Luiza olhou para ele, um sorriso irônico no rosto.

Miguel não queria a ver assim, a dor em seu coração era tão grande quanto a dela, ele baixou a cabeça e cobriu seus lábios com um beijo dominante.

- Tudo vai ficar bem...

Miguel a beijou com ardor, sugando toda a energia dela.

Os olhos de Luiza ficaram sem vida, sem foco.

Depois de um tempo beijando, Miguel sentiu que algo estava errado e olhou para ela.

Mas Luiza já havia atravessado a rua e visto Theo esperando por ela na entrada do condomínio.

- Luiza. - Theo a chamou, vestindo um sobretudo longo, parado no vento, parecia uma divindade radiante.

Theo, agora, era a pessoa em quem ela mais confiava.

O coração frio e solitário de Luiza precisava de cura, e ao ver Theo, ela não sabia o que pensar, correu até ele e se jogou em seus braços.

Ela ficou lá, tremendo, e disse com a voz trêmula:

- Theo, estou tão fria...

Theo ficou momentaneamente surpreso, ergueu o braço e a abraçou.

Os dois ficaram ali, no vento.

Era uma visão tão bonita, mas tão dolorosa.

Miguel estava do outro lado da rua, vendo aquilo, sua respiração prendeu, seu coração doía como uma facada.

Um aroma de sangue voltou a subir em sua garganta.

Ele sentiu algo se quebrar dentro dele, o vento frio penetrava em sua gola, ele tremia...

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