Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 57

Luiza estava um pouco constrangida.

- Obrigada por me levar para casa.

- De nada. A propósito, mandei consertar o seu carro. Vou avisá-la quando estiver pronto.

- Está bem, muito obrigado pela sua assistência.

- Não foi nada. - Theo sorriu.

Ele era muito eficiente.

Luiza tinha apenas mais uma coisa a dizer:

- Obrigada!

Ao chegarem à Quinta do Lago, Theo estacionou o carro e observou, com pupilas escuras, a vila de estilo minimalista.

- Você mora aqui?

- Sim, obrigada por me trazer de volta. - Luiza respondeu, descendo do carro com o bolo.

- Luiza. - Theo a chamou de repente.

Luiza, segurando o bolo, se virou, e seu rosto estava suave e tranquilo sob a luz da lua.

- O que foi?

- Eu acho que você é muito legal. - Theo sorriu. - Tanto você quanto o seu trabalho, eu acho excelentes. Que tal? Quer tentar uma parceria conosco no NAS? Para começarmos uma nova era juntos?

Uma nova era?

O coração de Luiza tremia.

Não estar emocionada seria mentira.

Ela se esforçou tanto por anos, tudo para alcançar o sucesso.

No entanto, ainda era sensata, achando que deveria conhecer Theo melhor.

Se Theo fosse um homem de bem, ela consideraria a parceria.

Ela sorriu e disse:

- Com minha mão assim, acho que vou precisar de um tempo para pensar.

- Sem problemas, aguardo pela sua resposta.

- Vamos nos encontrar depois de amanhã para conversar. - Quando sua mão estivesse melhor, eles poderiam discutir a parceria.

Theo concordou e partiu de carro.

Luiza ficou no quintal o assistindo ir, sem perceber que Miguel estava na varanda do segundo andar, olhando para eles.

- Por que foi a um encontro? - Miguel a seguiu.

Luiza colocou o bolo de morango na geladeira; não queria comer nada frio à noite.

Ela foi verificar a mesa de jantar e, como esperado, havia pratos quentes, provavelmente deixados por Lívia, que sempre deixava algo para ela comer quando voltava tarde.

Luiza, que adorava sopa, se serviu de um pouco e se sentou à mesa para bebê-la lentamente.

Miguel não disse nada, se sentou à frente dela, esperando que ela terminasse a sopa.

Depois de terminar uma tigela, com o estômago aquecido, Luiza sorriu satisfeita.

- Está deliciosa.

Miguel apertou os lábios.

- Você ainda não me respondeu.

- Eu faço o que eu quiser. - Luiza decidiu ser honesta, afinal, Clara já havia lhe contado; não havia necessidade de esconder.

- Eu ainda não concordei com o divórcio, e você já está saindo com outros homens?

- E sobre você e a Clara, eu concordei? - Luiza sorriu. - Eu não concordei, e você fez mesmo assim, não é? Então, cada um faz o que quer.

Ela mostrava seu lado aventureiro na frente dele, esperando que ele a detestasse e agilizasse o divórcio.

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