Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 54

- Certo.

Luiza estava relativamente calma, apesar de dois brutamontes continuarem a proferir insultos do lado de fora; abrir a porta seria loucura.

Quando perceberam que ela não cedia, um dos homens, num ímpeto que parecia possessão, colocou os braços sob o carro, tentando elevá-lo.

O pavor tomou conta de Luiza.

- O que vocês estão fazendo?

Após algumas bebidas, essas pessoas pareciam ter perdido a razão.

À medida que o carro era erguido, o coração de Luiza se apertou e, num momento crítico, alguém interveio, arrastando um dos brutamontes para longe e desferindo a ela um soco.

O agressor se virou, apenas para se encontrar cercado por vários seguranças, que lhe aplicaram uma surra duradoura.

O carro foi gentilmente recolocado no seu lugar, e Luiza, ainda aterrorizada, levou a mão ao coração, apenas para avistar um homem elegante se aproximando ao longe, de nariz proeminente e óculos sem armação, emanando uma aura imponente.

Theo?

Ela mal havia assimilado a situação quando Theo já estava diante dela, se inclinou e sorriu para ela dentro do carro.

- Srta. Luiza.

Luiza, ainda confusa, perguntou:

- Presidente Pires? O que faz aqui?

Theo levantou seu celular, mostrando o registro de chamadas entre eles, sugerindo:

- Eu sou o Sr. Pires.

O mesmo Sr. Pires com quem ela tinha um encontro.

Luiza ficou completamente atônita. Ela imaginava que, na melhor das hipóteses, sua sogra lhe apresentaria a um homem decente, mas jamais esperava que fosse Theo, o líder do Grupo NAS.

A situação era desconcertante.

Um homem do calibre de Theo precisaria de alguém para lhe apresentar uma namorada?

Ele sabia que ela era esposa de Miguel?

- Srta. Luiza, você está bem? - Camile, a secretária de Theo, se aproximou preocupada.

Lá, ele a ajudou a entrar e se sentar para descansar, antes de ir se registrar.

Segurando sua mão ferida, Luiza lançou a Theo um olhar adicional.

Ela pensava nele como um daqueles senhores altivos, mas sua atenção e habilidade para se registrar no hospital só aumentaram sua boa impressão sobre ele.

Se casar com alguém assim provavelmente lhe traria muita felicidade, não?

Minutos depois, Theo retornou, trazendo a ela uma garrafa de leite de morango.

- Ainda não jantou, né? Beba um pouco de leite para forrar o estômago. Depois de vermos sua mão, eu te levo para jantar.

Luiza, surpresa e agradecida, aceitou.

- Obrigada.

- Vamos. - Theo a acompanhou até o consultório médico, cuidando dela o tempo todo para evitar que sua mão se machucasse mais.

Luiza, grata, se sentiu um pouco desconfortável com tanta atenção e se afastou levemente.

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