Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 51

Ao perceber que Luiza se mostrava compreensiva, Helena não pôde esconder sua satisfação. Depois de levá-la até a Quinta do Lago, presenteou ela com duas caixas de trufas.

- Lulu, percebo que sua saúde não está em seu melhor estado. Estas trufas são para você se fortalecer.

- Obrigada, sogra. - Agradeceu Luiza, com um sorriso ao aceitar o presente.

Helena, então, fez uma ressalva:

- Em relação ao nosso acordo, espero que permaneça entre nós, sem que uma terceira pessoa venha a saber.

- Claro. - Concordou Luiza.

Após a conversa, Helena partiu de carro.

Luiza, segurando os presentes, permaneceu no quintal, sentindo as sombras em seu coração se dissiparem gradativamente.

Contanto que Miguel solicitasse o divórcio, seu pai poderia ser libertado.

Ela se motivou em silêncio, determinada a tornar isso realidade.

Ao entrar na vila, foi recebida por Lívia, que perguntou:

- Senhora, já retornou. Deseja tomar o café da manhã?

- Ainda não tomei.

Respondeu Luiza, com um sorriso, se sentindo revigorada e com apetite.

Lívia preparou um café da manhã nutritivo, que Luiza saboreou tranquilamente.

Pouco tempo depois, se ouviu uma empregada chamando do lado de fora:

- Senhor, o senhor voltou?

- A senhora já retornou? - Miguel inquiriu à empregada.

- Sim, a senhora está tomando seu café da manhã na sala de jantar.

Informou Miguel, se dirigindo à sala de jantar.

Ele havia ido à casa ancestral pela manhã para buscar Luiza, mas, ao ser informado pelos empregados de que ela já havia saído, voltou para a Quinta do Lago de carro.

Ao ver Miguel entrar, Luiza observou suas vestes.

Ele trajava o mesmo terno da noite anterior, indicando que provavelmente havia passado a noite no hospital com Clara.

No entanto, Luiza não se sentiu triste; pelo contrário, esperava que Clara se recuperasse logo e se casasse com a família Souza. Assim, seu pai poderia ser libertado.

Com esses pensamentos, Luiza esboçou um sorriso e o cumprimentou:

- Bom dia.

Naquele momento, se decidiu a fomentar a união entre eles.

Miguel, observando ela atentamente, ficou levemente surpreso com sua saudação:

Como ela questionou sobre a Clara?

Ele olhou para ela, que bebia leite de aveia com uma expressão natural e encantadora, sem mostrar irritação.

Miguel observou ela por um instante antes de responder:

- Não é nada grave, ela caiu e torceu o pé ontem à noite, mas não é sério. Vai ficar no hospital em observação por dois dias, mas está tudo bem.

Luiza acenou com a cabeça:

- E o bebê, está bem?

Ela se mostrava preocupada com o bebê.

Miguel franzindo a testa, olhou para ela, que exibia uma expressão preocupada, o que o deixou um pouco desconfortável, respondendo de forma breve:

- Está tudo bem.

- Que bom. - Luiza se tranquilizou e prosseguiu com sua refeição.

Miguel não sabia dizer se havia ironia em suas palavras ou não, e de vez em quando levantava a cabeça para observá-la.

Após terminarem o café da manhã, Luiza disse:

- Então, vou para o trabalho. Aquele Porsche que você disse ser um presente de formatura para mim, ainda está de pé?

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