Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 218

Camile ergueu a mão para interromper a multidão.

- Desculpe a todos, mas filmar e julgar alguém sem consentimento é uma violação dos direitos humanos.

Enquanto isso, Luiza já tinha sido levada para fora do shopping pelo Theo.

Os dois caminhavam rapidamente para longe. Luiza levantou os olhos e avistou uma figura larga à sua frente. Theo a ajudou a entrar em seu carro e fechou a janela, isolando o barulho exterior.

- O que aconteceu lá atrás? - Theo perguntou a ela, a vendo tremendo de frio, ele pegou um cobertor fino e o colocou sobre ela.

Luiza começou a se aquecer e olhou para o rosto bonito de Theo.

- Obrigada.

- Por que aquelas pessoas estavam te cercando?

Luiza respondeu desanimada:

- Eles pensaram que eu empurrei a Clara, então estavam filmando um vídeo.

Empurrar uma mulher grávida seria uma grande notícia.

Theo franzia a testa.

- Você a empurrou?

- Não, ela caiu sozinha. - Luiza temia que Theo não acreditasse nela, então perguntou. - Você acredita no que estou dizendo?

Theo olhou silenciosamente para ela, sentada no carro, com o rosto pálido como uma peônia delicada.

Theo assentiu.

- Eu acredito.

Luiza sorriu.

- Você acredita, mas ele talvez não acredite.

Porque a multidão acreditava em Clara, Luiza estava com uma expressão vazia, como se tivesse perdido sua alma.

Theo disse:

- Vamos deixar isso de lado. Quando cheguei de avião hoje, recebi uma mensagem de reembolso. Por que você me devolveu o dinheiro?

Theo havia retornado recentemente dos Estados Unidos.

Ele ainda não sabia o que tinha acontecido.

Theo continuou:

- Eu tenho estado ocupado na América recentemente. Só soube da sua situação anteontem. Imagino que 50 milhões de reais tenham sido um grande problema para você, então te enviei esse dinheiro, esperando que você pudesse devolver para o Grupo NAS. Mas hoje de manhã recebi a notícia de que você não estava envolvida nisso, foi Bruna quem te prejudicou, certo?

Luiza sentiu que havia julgado Theo erroneamente e disse a ele:

- Deveria ter sido mais cautelosa naquela época.

- Esqueça isso, já passou, não vale a pena se preocupar, senão é fácil cair em depressão.

Do outro lado.

Clara foi levada por Miguel para dentro do hospital, onde um obstetra veio a examinar.

Miguel estava prestes a sair quando Clara, em pânico, segurou sua mão.

- Miguel, fique comigo aqui, estou com muito medo...

Miguel viu que ela estava muito pálida, então não soltou sua mão, permitindo que o médico a examinasse.

O médico fez alguns exames e prescreveu alguns medicamentos.

Miguel a acompanhou até a ambulância e a levou para fazer alguns exames.

Todos os exames estavam normais.

- Mas ainda sinto muita dor na barriga, está puxando...

Clara chorou miseravelmente, segurando a mão de Miguel para que ele não fosse embora.