Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 205

- Por que você não foi dormir lá em cima? - Ele perguntou, olhando para o rosto vermelho e sonolento dela.

Luiza esfregou os olhos, percebendo então que estava em seus braços, o calor corporal de Miguel aconchegando ela.

- Estava te esperando para jantarmos juntos. - Disse ela suavemente.

Miguel pausou por um momento, seus olhos se suavizando.

- Acabou dormindo enquanto esperava?

- Você não disse que horas voltaria. - Disse ela, um pouco envergonhada. - Pode me colocar no chão agora?

Miguel, no entanto, não a soltou, mas a carregou direto para a cozinha, onde os pés pequenos e pálidos dela balançavam, descalços.

- Onde estão seus sapatos? - Perguntou Miguel, colocando ela numa cadeira da cozinha.

- Estão lá perto do sofá.

Miguel se virou para pegar os pequenos sapatos de algodão dela, se agachou e os colocou nela.

- Está frio, se lembre de usar meias.

Ela respondeu suavemente, se sentindo inexplicavelmente aquecida pela situação.

Miguel era realmente gentil.

Se a vida fosse vivida com simplicidade, ele certamente seria um homem bom; bem-sucedido nos negócios, fiel, um verdadeiro modelo de bom marido.

O jantar já estava na mesa.

- Vamos jantar. - Miguel serviu sopa para ela, vestindo uma camisa escura com as mangas casualmente arregaçadas, elegante e charmoso.

- Certo. - Luiza puxou as mangas, revelando os pulsos lisos.

Miguel deu uma olhada e de repente perguntou:

- Não gostou da pulseira que te dei?

Luiza olhou para sua mão, parecendo entender.

- Não é isso, é só que é muito valiosa, fiquei com medo de estragar e guardei.

- Se estragar, compramos outra. - Disse Miguel casualmente. - Amanhã use ela, comprei para você usar.

Ela respondeu suavemente, se sentindo internamente muito feliz.

- Aguente mais três dias, só para ter certeza de que a febre não vai voltar, aí você pode comer.

Luiza piscou.

- Então, quando eu melhorar, quero comer carne de sol, peixe assado, churrasco e também quero beber cerveja...

Ele não disse que não, apenas concordou suavemente.

Luiza se animou novamente, tomando um grande gole de leite, deixando um bigode de espuma branca ao redor da boca.

Miguel olhou para ela, seus olhos se aprofundando.

- O que é? Tentando me seduzir?

- Seduzir você? - Ela parecia confusa. - Como assim?

- Canto da boca. - Ele levantou os olhos, e quando Luiza foi limpar, ele segurou sua mão e a beijou.

Luiza ficou paralisada, coração turbulento, enquanto ele segurava sua cabeça, delicadamente lambendo a espuma de leite do canto de seus lábios.

Desde que soube que o filho de Clara não era dele, ela não o rejeitava tanto, as defesas em seu coração desmoronaram de repente, se perdendo em seu beijo.

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