Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 154

Luiza ficou um pouco corada.

Isso porque os assentos deste cinema eram poltronas reclináveis, o tipo de cinema privado onde casais costumavam fazer travessuras.

- O que você está fazendo aí parada? Venha aqui. - Miguel a chamou.

Os pés de Luiza ficaram pesados e ela começou a suar.

- Por que viemos aqui? - Ela perguntou.

- Foi reservado pelo Yago. Ele disse que não tinha tempo para vir, então me pediu para convidar você para assistir ao filme. - Miguel respondeu.

Então foi isso.

Luiza soltou um suspiro de alívio. Se foi o Dr. Yago quem reservou, isso combinava muito com o jeito dele, muito despreocupado.

Se deitando na cadeira, ela se sentiu desconfortável, mantendo os dedos levemente enrolados à frente do corpo.

O filme começou a ser projetado, e as luzes no teto escureceram.

Luiza estava envolvida no filme quando uma mão se estendeu e pousou em sua cintura.

Luiza ficou surpresa e levantou o olhar.

Miguel a encarava firmemente e, de repente, apertou a carne macia de sua cintura.

- O que foi isso?

Luiza ficou com o rosto corado.

- De repente, achei você muito fofa.

Ele disse olhando para ela, estendeu a mão e afastou alguns fios soltos de seu rosto, os prendendo atrás da orelha.

As pontas dos dedos roçaram sua orelha, causando uma sensação arrepiante.

Os dedos dos pés de Luiza se contraíram.

- Venha aqui.

Ele a puxou.

Luiza estava desprevenida e foi puxada para os braços dele, se deitando em seu ombro como um gato.

Miguel olhou para ela com grande prazer e segurou seu rosto para beijar ela.

Luiza ficou chocada e rapidamente levantou a mão para o segurar.

- Miguel, o que você está fazendo?

- Me chame de "amor". - Ele sussurrou, segurando delicadamente seus dedos finos.

Na verdade, ele a respeitava bastante, geralmente, no momento final, só parava se ela não estivesse de acordo.

Neste aspecto, Luiza achava que ele era muito bom.

Mas os afagos e beijos eram inevitáveis, ele a pegou no colo e delicadamente beijou sua orelha.

Luiza sentiu um arrepio percorrer seu corpo, tão sensível que se curvou ligeiramente e abriu levemente a boca, sendo beijada mais profundamente...

Após o fim do filme, Luiza sentiu suas pernas fracas, incomodada pelo desejo, mal conseguindo ficar em pé.

Miguel percebeu que ela não estava se sentindo bem, e com um sorriso de canto, se inclinou para pegar ela no colo.

Luiza ficou levemente atônita e olhou para ele.

- Miguel...

A perplexidade em seus olhos era evidente, seu rosto corado como um tomate maduro.

Miguel sorriu.

- Está sentindo aquela vontade?

Luiza estava tão envergonhada que mal conseguia dizer uma palavra, com o rosto enterrado em seu ombro, sem querer levantar a cabeça.