Segundo Casamento,CEO só me quer? romance Capítulo 967

"É mesmo. Maria Souza parece mesmo que não está bem. Quando voltar, tem que tomar mais remédio e se cuidar. Aliás, ainda temos remédios de gases? Se não tiver, um dia desses mandos entregar um caminhão na sua casa para a Maria."

Remédio de...gases?

A maioria na mesa não conseguiu segurar uma risadinha ao ouvir isso.

O segundo filho legítimo era mesmo venenoso.

Maria sentiu o rosto contrair involuntariamente, e não conseguiu mais manter a pose.

Gordon, ao lado, viu como o Elio tirava sarro da mãe sem dó nem piedade, e ficou visivelmente contrariado.

"Maninho, passou dos limites. A minha mãe, por pior que seja, ainda é tua parenta mais velha."

"Ué, o que eu disse demais? Sua mãe tá doente, eu falei pra ela tomar mais remédio, tá errado? Respeitar os mais velhos é necessário, mas tem que ver se as atitudes dela merecem respeito. Até gostaria de respeitar, mas quem quer respeito tem que dar respeito...Ela merece meu respeito?"

"Elio!"

A voz do patriarca soou de repente, com um tom repreensivo, interrompendo o que Elio nem pretendia dizer em voz alta.

Elio deu de ombros e não falou mais nada.

O que tinha que ser dito já estava dito!

Continuar naquilo não ia levar a nada!

Apontando para um prato de comida na frente de Maria, ele disse a um dos empregados que esperava ao lado: "Troca aquele prato pra mim."

Com a mesa cheia de gente e tão grande, os pratos eram servidos de acordo com o gosto de cada um.

O que estava na frente de Maria, claro, era do gosto dela.

O empregado olhou para Maria, sabendo que como mais velha ela não ia brigar por um prato com alguém mais novo, então foi lá e trocou os pratos.

Mas, quem disse que aquilo era só uma questão de pratos de comida?

Maria tentou forçar um sorriso com os lábios tremendo e o peito cheio de raiva.

Gordon ao lado estava furioso, mas Andrea, nesse momento, limpou a boca gentilmente e falou com uma voz suave.

"Tia, Gordon, a sua esposa realmente não estava bem ontem, e eu tenho minha parcela de culpa nisso... será que vocês..."

Ela mordeu o lábio, com uma expressão de dificuldade.

Maria sentiu o rosto esfriar na hora.

Puxou o braço de Gordon, dando um olhar que dizia para ele se acalmar.

Afinal, a família Alonso era agora comandada por Andrea, e ela dava a cara a tapa quando necessário.

Se continuassem falando, Andrea poderia ser arrastada para a confusão.

Gordon não era bobo e percebeu isso?

Com todos à mesa e o velho sentado à frente, ao lado de uma prima, não era o momento para ele perder a compostura, então pegou a taça de vinho ao lado e começou a beber.

Depois de engolir umas boas taças de vinho, Gordon se levantou de repente, puxando Lucía ao lado.

"Meu amor, vai no banheiro, eu levo ela."

Lucía: "..."

A desculpa era fraca, mas todos sabiam que ele tinha ficado irritado com Elio, e o fato de não ter jogado os talheres já era um sinal de alguma educação.

-

Gordon levou Lucía para o banheiro, mas claro que ela não estava com a menor vontade de ir.

Contudo, quando Gordon deslizou a mão sob a saia de Lucía, o que encontrou foi inesperado.

Ao retirar a mão, viu que estava coberta de vermelho.

"Ah..." Lucía soltou um grito surpreso, meio envergonhada, sorriu para ele e disse, "Desculpa, desculpa mesmo."

Gordon ficou sério, apertou os lábios e lavou as mãos, tentando esconder seu desgosto e nojo.

"Amor, pega um absorvente pra mim, por favor?"

Com o rosto fechado, Gordon saiu em busca de um empregado para entregar o absorvente a Lucía. Ouvindo vozes vindas do salão, franzindo a testa, encontrou uma porta lateral e saiu.

Ao lembrar do confronto desagradável entre sua mãe e Elio, sentia a raiva subindo no seu corpo.

Que audácia!

Sua mãe podia ter sido felina em suas palavras, mas isso dava direito a Elio de humilhar ela daquele jeito?

As palavras de Lucía começaram a dançar em sua mente, "Resumindo, se sua cunhada não tivesse adoecido, nada disso teria acontecido hoje, né? Sua cunhada é mesmo um caso à parte, nem nesse tipo de evento ela aparece, faz um baita charme"

Apertou os olhos e, sem rumo, seguiu em frente, puxando um cigarro do bolso e o acendendo.

-

A noite estava agradável, quase sem vento. A estrada sinuosa era ladeada por plantas bem cuidadas que exalavam um ar de arte e sofisticação, e as flores de outono estavam em abundância, perfumando o ar.

Passando por uma ponte de pedra, com passos leves, entrou em uma galeria e seguiu até o fim, onde uma entrada coberta por folhagens chamou sua atenção, e ele soltou uma risada sarcástica.

Estava curioso para ver a mulher que David tanto protegia e escondia. Queria descobrir qual era o charme dela que conseguia enfeitiçar um homem que parecia não desejar nada.

Largando o pilar da galeria, cambaleou em direção ao arco oculto pelo verde.

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