Segundo Casamento,CEO só me quer? romance Capítulo 1855

Ele olhou para ela com uma expressão de nervosismo e compaixão.

Elio franziu a testa imediatamente, "O que foi?"

A mulher estava sentada no sofá, segurando um celular.

"… Seu celular descarregou?"

Elio se levantou da cama e, ao ouvir suas palavras, começou a procurar algo instintivamente.

A mulher apontou para a mesa de centro e, em seguida, pegou um celular preto que estava em cima, levantou-se e o entregou a ele.

Ao ver que Elio pegou o celular e ligou a tela, ela mordeu os lábios e disse:

"Ah, ainda tem bateria. Pensei que tivesse descarregado, já que não fez nenhum barulho ontem à noite."

Elio não disse nada, apenas olhou para o celular nada especial e jogou-o de volta ao lado, com a tela desligada.

Ele massageou a testa inchada,

"Ninguém te ligou ou mandou mensagens ontem à noite?"

Elio se levantou procurando o banheiro, cada vez mais impaciente com suas perguntas.

"O que você está tentando dizer?"

A mulher hesitou por um momento, "… As coisas que aconteceram com você no bar ontem foram postadas online, e está todo mundo falando sobre isso. Eu pensei que sua esposa iria te ligar para conferir…"

Elio parou abruptamente, virou a cabeça e, com os olhos vermelhos de ressaca, olhou para a mulher com uma expressão sombria e assustadora.

A mulher deu dois passos para trás imediatamente, com uma expressão de medo.

"Desculpa…"

Elio virou a cabeça, como se tivesse pensado em algo por alguns segundos, soltou uma risada fria e entrou no banheiro, batendo a porta com força.

Tomou um banho rápido, não demorou mais de um quarto de hora.

Saiu vestindo um robe de banho e completamente ignorou a mulher desamparada no sofá, indo até a cama pegar o celular para ligar e pedir que preparassem suas roupas.

Enquanto esperava pelas roupas, Elio também pediu o café da manhã.

Ele não deixou a mulher de lado, comeram juntos.

A mulher comeu muito pouco, enquanto Elio, por outro lado, tinha o apetite de um homem normal.

Ele já tinha visto muitas pessoas, homens e mulheres, para quem comer parecia ser apenas uma rotina, comendo pouco, como se isso fosse suficiente para durar o dia todo.

Agora, ela finalmente viu um homem de verdade.

Mas isso ainda estava longe do verdadeiro apetite de Elio.

Depois de beber tanto com o estômago vazio na noite anterior, e somando-se à ressaca e dor de cabeça, era impossível comer muito.

Durante o café da manhã, os dois não trocaram uma única palavra. Após terminarem, as roupas também chegaram.

Duas peças.

Inclusive para a mulher.

Ele jogou as roupas para a mulher, mandando-a ir se trocar no banheiro.

Embora ela não entendesse, obedeceu obedientemente.

Quando ela voltou, Elio já estava vestido com um terno impecável, tinha arrumado o cabelo rapidamente, parecendo incrivelmente sofisticado, com um ar de nobreza natural e um charme desinibido.

Ao ver a mulher sair, ele disse sem expressão, "Vamos", e abriu a porta do quarto.

A mulher, corando e com o coração acelerado, seguiu-o, ficando ao seu lado.

Hesitou por dois segundos antes de murmurar: "Na verdade, agora não precisamos mais…"

Elio não esperou que ela terminasse, saindo na frente.

Comparado à agitação da noite anterior, o bar naquela manhã estava visivelmente vazio.

Não que estivesse deserto, mas depois da festa da noite, todos estavam visivelmente abatidos, quietos e com expressões sombrias, prontos para ir embora.

Mas a maioria das pessoas lançou olhares curiosos quando viu Elio e a mulher saindo juntos, embora sem muita interação.

No entanto, Elio sentiu que algo não estava certo.

Continuou andando ereto, olhando para frente, "O que você estava tentando dizer?"

A mulher sabia que a pergunta era para ela.

Depois do susto inicial, ela falou baixinho: "O que aconteceu com você no bar ontem chamou a atenção de muitas pessoas. Se você só queria fingir, ontem à noite já tinha conseguido. Mas eu não sei se o resultado desta manhã é o que você queria…"

Eles saíram do bar e pararam na entrada, respirando o ar que ainda era relativamente fresco.

"O que não é o resultado que eu queria?"

A mulher hesitou por um longo tempo, Elio impaciente, virou-se para olhá-la, mas ela estendeu o celular para ele.

As manchetes saltaram diretamente aos seus olhos.

A neta do segundo filho da família Terra foi levada pelo ex-namorado para trabalhar juntos.

Elio e sua esposa, cada um na sua.

Reacendendo o velho amor, a avó de Elio não se importa nem um pouco com os escândalos de Elio.

Elio estava pálido de uma forma indescritível.

Não era à toa que, ao acordar, ele percebeu um olhar de piedade nos olhos daquela mulher.

Não era à toa que ela enfatizou que seu celular ficou em silêncio a noite toda.

Não era à toa que, há pouco, aqueles olhares direcionados a ele tinham um significado oculto.

Na noite anterior, ele havia feito um alvoroço tão grande, e Perla não apenas não lhe deu um telefonema, como também foi trabalhar de braços dados com o ex-namorado, ignorando os rumores e parecendo feliz?

Irônico.

Perla, você realmente se superou.

O assistente parou o carro bem à sua frente, e Elio entrou rapidamente.

A mulher ficou para trás, sozinha.

Apesar de um pouco constrangida, ela suspirou aliviada.

Por um impulso, Elio quis ir até a empresa de Perla e arrastá-la para fora, para lhe dar uma lição.

Mas logo ele se conteve.

Eles dois, juntos e felizes, e ele iria lá atrapalhar?

Isso o faria parecer o mais afetado, o que estava sendo arrastado pela situação.

Por quê?

Por que ele deveria se importar com ela?

Ele mudou de rota e foi para a empresa.

A agitação nas redes sociais sobre eles ainda estava lá.

A notícia de Perla e Jonathan almoçando juntos só aumentou o burburinho.

O prédio do Grupo Terra estava permeado por uma atmosfera tensa.

Todos estavam com os nervos à flor da pele, tentando não chamar atenção.

Eles pensavam que apenas o diretor executivo tinha uma aura imponente.

Elio, com seu jeito descontraído e liberal, era visto como alguém que poderia ser brincalhão, tornando-os, aos olhos de todos, pessoas completamente diferentes.

Mas agora, ficou claro que a presença dominante é algo inato, não que não existia, mas sim que não havia sido mostrada antes.

A situação atual parecia até mais assustadora do que o diretor executivo batendo em alguém.

Porque todos temiam imaginar o quão intimidadora poderia ser a ira de alguém normalmente tão relaxado e expansivo.

Era, de fato, aterrorizante.

Eles também estavam cientes das notícias online.

Por isso, a sensação era ainda mais profunda.

Até o final do expediente, todos saíram cuidadosamente, enquanto o escritório de Elio permanecia silencioso.

Na verdade, ele passou o dia distraído, sem receber nenhuma ligação que não fosse relacionada ao trabalho.

Parecia que ninguém mais se importava.

À noite, Jonathan estava planejando jantar com Perla, mas ela recusou.

"Vi está me esperando em casa, vamos deixar o jantar para lá."

Jonathan não insistiu.

"Que tal levarmos Vi conosco no fim de semana?"

Perla lhe lançou um olhar, desafivelou o cinto de segurança. "Vamos ver."

"Perla, eu gosto muito da Vi."

Afinal, ele perdeu o controle.

Tudo estava confuso.

"Você não tem vergonha? Ela é minha esposa agora..."

"O que é uma esposa para você? Um brinquedo de argila que você pode moldar à vontade?"

"Isso é problema nosso, o que você tem a ver com isso?!"

Jonathan sorriu friamente, "Eu a amo. Isso conta?"

As veias na testa de Elio saltaram enquanto ele apertava a roupa de Jonathan, fazendo um som crepitante.

Nesse momento, Perla finalmente se deu conta, percebendo a emoção de Elio, e rapidamente avançou para agarrar sua mão que segurava a roupa de Jonathan.

"Elio, o que você está fazendo?! Solte-o!"

Elio olhou friamente para ela tentando soltar sua mão, o olhar deslizando para o canto do olho, "Solte."

Perla franzindo a testa, "Elio!"

"Você acredita que eu posso matá-lo?"

O olhar de Perla vacilou, e a força com que ela segurava sua mão relaxou involuntariamente.

Elio soltou uma risada fria, com a raiva fervendo dentro dele.

Ela tentando impedir, ele furioso.

Ela obedecendo e soltando, ele ainda mais furioso.

"Você se importa tanto assim com ele?"

Perla mordeu o lábio, olhando para ele, "Elio, não tem a ver com os outros, eu realmente tenho algo para discutir com você."

O olhar de Elio de repente pareceu ser perfurado, encolhendo-se abruptamente, "Discutir o quê?"

"Primeiro solte-o."

"Vai falar ou não?"

Sua obstinação era demais para Perla mover.

Ela só pôde ceder após um silêncio, "Eu sei, você sempre esteve me incentivando a tomar a iniciativa do divórcio. Ok, eu aceito, vamos nos divorciar... então você não precisa mais fazer tanto alarde, arriscando sua própria reputação, aparecendo nas notícias, só para me dar uma dica."

A cabeça de Elio parecia estar sendo picada por agulhas geladas e densas.

"Eu estou insinuando que você deve pedir o divórcio?"

Perla assentiu, "Como você quer."

Elio a observou por um longo tempo, soltando repentinamente uma risada seca, soltou Jonathan e olhou para Perla.

"E então? Seu ex-namorado concordou em dar a você as ações?"

Os lábios de Perla se apertaram, lançando um olhar para Jonathan, que havia sido solto, sem dizer uma palavra.

"Parece que eu não sou mais necessário."

O olhar de Perla encolheu, um sorriso amargo aparecendo em seu rosto.

"Elio."

Jonathan limpou o sangue do canto da boca e, de repente, chamou-o.

Elio olhou para ele, enquanto Jonathan se endireitava, lançando-lhe um sorriso frio.

"Eu não só posso passar minhas ações para a Perla sem condições, como também posso dar a ela e a Vi um lar completo."

Perla ficou atordoada por um momento, e então gritou com raiva: "Jonathan!"

Elio virou-se levemente, encarando Jonathan com frieza. "O que você quer dizer com isso?"

Jonathan sorriu enquanto encarava os olhos de Elio, dizendo calmamente: "Vi é minha filha."

"Jonathan!!"

Naquele momento, a cabeça de Perla parecia ter explodido.

Ela nunca imaginou que Jonathan diria algo assim!

Ela sentiu claramente a mão que segurava a dela apertar com força, quase esmagando seu pulso.

"Vi é minha filha com a Perla. Elio, você sabia disso?"

"Cala a boca! O que você está falando?!"

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