Segredos do amor romance Capítulo 395

Dessa vez, Bruno não contornou mais a questão. “Estamos vivendo sob o mesmo teto. Nos veremos todos os dias.”

“Então, é isso que você quer, huh? Afastar um amigo mesmo quando você ainda pode se redimir? Quer que nos afastemos para finalmente desistir?”

“Não é isso que quero dizer.” Ele deu um passo à frente e segurou firme seus ombros. Sua voz era profunda. “Não vou desistir de você, não importa o que aconteça.”

Ela ficou sem palavras.

No segundo seguinte, Ele a envolveu em seus braços antes que pudesse protestar. Depois a levou em direção ao quarto.

Seu movimento repentino a pegou de surpresa. Ela tentou se debater tardiamente. No entanto, a diferença de força entre eles era enorme. Assim, falhou em sua tentativa.

Ela só pôde observá-lo enquanto a levava para o quarto.

Enquanto caminhava em direção à cama, o rosto de Victoria empalideceu e sua voz rachou. “O que você está fazendo? Quero que saiba que não vou obedecer a você se tentar alguma coisa comigo, mesmo que seja às custas da minha vida.”

Ele parou quando suas palavras o alcançaram. Ele não seguiu mais em direção à cama.

“Me solte!”

Uma expressão dolorida passou por seus olhos. “Eu pareço uma pessoa má para você? Você acha que eu me forçaria sobre você?”

“Você não pode prometer que não fará isso.”

Seu aperto ao redor dela ficou suave depois que entraram no quarto. Ela encontrou a oportunidade de se debater de seus braços. O casaco escorregou de seus ombros e caiu no chão.

Bruno virou o pescoço para ver o casaco no chão. Um momento depois, se curvou lentamente para pegá-lo. Depois de pegar a roupa, explicou para ela: “Nunca vou te forçar a fazer algo que você não quer.”

“Ah, é? Então, nos deixe ir.”

“Eu prometo tudo, exceto isso. Descanse bem.”

Bruno foi embora depois disso. Ela teve o quarto só para si. Sua tentativa a deixou exausta, então ofegava pesado enquanto o observava ir embora.

A porta se fechou. Ela suspirou aliviada assim que ele saiu de vista. Não conseguirei me defender se ele tentar algo. Quando poderei sair daqui?

Victoria não conseguiu descansar bem enquanto o pensamento a sobrecarregava. Ela se levantou da cama e escaneou o quarto.

O quarto estava localizado no segundo nível. Até mesmo as janelas da varanda eram feitas de vidro à prova de roubo. Ela nunca poderia sonhar em escapar pela janela.

Ela foi para o quarto das crianças, e fez a triste descoberta de que o quarto delas era feito dos mesmos materiais. Os quartos são projetados para evitar que escapemos. Afinal, tais coisas não poderiam ser feitas em um curto período. E aqui está a coisa com a casa... Bruno planejou tudo isso desde o início?

O pensamento fez um arrepio percorrer sua espinha.

“Mamãe?”

A voz das crianças a tirou de seu transe. Ela se virou para elas com os lábios franzidos antes de lembrá-las: “Vão dormir cedo, certo? Preciso sair para lidar com algo.”

“Gael, cuide da Nicole para mim. Não fiquem acordados até tarde, okay?”

Nicole pôde perceber que os eventos recentes eram um sinal de problemas. Então concordou sem protestar quando a mãe propôs que estava indo embora.

Depois de sair do quarto, Victoria desceu as escadas. Estava determinada a encontrar uma maneira de sair daquele lugar. Aposto que Bruno foi até Ethan. Me pergunto o que acontecerá com ele. Deve ter pensado nisso se escolheu me contar a verdade.

Ela tinha opiniões mistas sobre o secretário.

No começo, achava que ele estava ajudando Bruno com seus feitos. No entanto, Ethan lhe contou sobre a história por trás de tudo. O encontro mudou sua opinião. Ele não deseja que isso aconteça, mas é o assistente de Bruno. Não teve escolha senão obedecer às ordens de seu chefe.

“Oh.” Danilo piscou. Uma expressão estranha caiu em seu rosto. Então, por que ela desceu?

Victoria ficou surpresa com a mudança de atitude dele. Ele é extremo. Um minuto estava me impedindo de ir a qualquer lugar e no próximo, estava me oferecendo a lanterna. Já que oferece, não vejo motivo para recusar.

Victoria pegou a lanterna dele. “Seus homens não vão me seguir, vão?”

Um largo sorriso cruzou o rosto de Danilo. “Não se preocupe. Você pode andar por onde quiser. Não vou pedir que a sigam.”

O tom em suas palavras estava claro para Victoria, e ela não achou que fosse o contrário. Ele está me zombando. Me dá tal liberdade porque nunca poderei sair da casa mesmo que tente. Tudo que posso fazer é vagar até cansar minhas pernas.

A vaga ideia ocorreu a ela assim que encontrou o vidro à prova de roubo em seu quarto. Bruno veio preparado, caso contrário, não atacaria de primeira. É impossível escapar.

Mesmo assim, não queria desistir. Será que Suelen conseguiu entrar em contato com Arthur. Mesmo que ela o encontrasse, ele não necessariamente saberia para onde fui levada.

Victoria partiu com a lanterna sem mais delongas.

Assim que ela se afastou, Danilo fez uma ligação. “Sr. Morison, como a Jovem Sra. Selwyn pediu para dar uma volta pela casa, eu peguei uma lanterna para ela. Está tudo bem para você?”

Bruno ficou em silêncio por um momento antes de falar novamente. “Está tudo bem. Deixe-a. Ela voltará mais tarde.”

“Tudo bem, Sr. Morison.”

Como esperado, Victoria retornou à casa cerca de uma hora depois. Parecia um desastre.

Quando a avistou, Danilo se aproximou dela com um sorriso. “Bem-vinda de volta, Jovem Sra. Selwyn. Como foi sua aventura? Quer descansar? Está com fome? Posso pedir para prepararem o jantar para você se quiser.”

Victoria o encarou. Ela não encontrou preocupações em seu tom. Em vez disso, estava zombando dela por fazer uma tentativa infrutífera.

Ela deu uma risada breve e seca antes de subir as escadas.