Se a Memória me Trai com Você, Escolho a Amnésia romance Capítulo 474

Renata Lopes ponderava seriamente a questão, ciente de que não tinha paciência para cuidar bem de crianças, especialmente quando a criança não era bonita e não tinha laços de sangue com ela. Ela admitia honestamente: "Eu acho que não consigo."

Roberto Gonçalves compreendia completamente sua decisão. Ele lhe disse: "Eu sou muito grato pela sua honestidade. Srta. Lopes, talvez você não saiba, mas a minha infância foi ainda mais triste do que a deles. Aos três anos, fui capturado por traficantes de pessoas, passando fome a ponto de ficar só pele e osso, provavelmente parecia até menos agradável do que eles. Mas tive sorte, encontrei meu anjo salvador. Foi assim que consegui florescer mesmo entre espinhos."

Renata Lopes arregalou os olhos, sentindo uma profunda compaixão por ele: "Robertinho, eu não tinha ideia de que você passou por isso. É por essa razão que você decidiu cuidar das crianças daqui?"

O olhar de Roberto Gonçalves se fixou em uma pequena garota no canto, que parecia muito tranquila. Apesar de seu rosto ser magro, seus olhos eram particularmente acolhedores para ele.

Ela lembrava muito a Roberta.

Roberto Gonçalves indicou a garota com um aceno: "Quando vi essa menina pela primeira vez, gostei imediatamente dela. Por isso, decidi adotá-la."

Renata Lopes achava difícil entender, colocando objeções: "Robertinho, você ainda não é casado, quando se casar, poderá ter muitos filhos seus. Seus filhos certamente herdarão sua inteligência e beleza, serão perfeitos. Mas por que adotar uma menina sem laços de sangue com você?"

Renata Lopes expressou sua objeção: "Você conhece algo sobre os pais dessa criança? Pais que abandonam seus próprios filhos geralmente são desalmados. Como diz o ditado, tal mãe, tal filha. Você não teme que ela cresça e te decepcione, por adotar uma criança com genes inferiores?"

Roberto Gonçalves, no entanto, estava confiante: "Não será assim. Ela é uma boa criança."

Renata Lopes estava realmente preocupada por ele: "Robertinho, você está sendo muito subjetivo."

Nesse momento, a diretora do orfanato saiu, trazendo a pequena garota do canto. Ela sussurrou algo no ouvido da menina. O olhar da pequena se voltou para Roberto Gonçalves.

Roberto Gonçalves ficou muito feliz, levantou-se e estendeu a mão.

A menina colocou a mão na dele, sua confiança nele parecia natural.

Roberto Gonçalves segurou firmemente sua mão, seu rosto iluminado por um sorriso afetuoso.

Renata Lopes observou a menina por um longo tempo, finalmente percebendo que, na verdade, ela era uma bela criança em potencial. Apesar de magra, seus traços eram delicados, com os cantos dos olhos levemente levantados, dando-lhe a aparência de uma raposa esperta à primeira vista.

"Robertinho, eu estou disposta a ajudar a cuidar dela com você." Renata Lopes mexia no seu colar de contas, pensativa. Se ela se tornasse a madrinha da garota, ela e Roberto Gonçalves teriam muitos momentos juntos por causa da pequena. Assim, eles poderiam passar mais tempo juntos, e quem sabe com o tempo, Roberto Gonçalves poderia desenvolver sentimentos por ela.

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