As pessoas ao redor murmuravam chocadas: "Meu Deus, isso ainda é ser humano?"
"Essa mulher não merece ser mãe, ela deveria sofrer as consequências agora mesmo."
As pessoas ao redor cuspiam nela e jogavam ovos.
Não demorou muito para que Sra. Almeida estivesse em uma situação lamentável.
Ela gritava histérica: "Ela é minha filha, eu faço o que quiser com ela. Vocês não têm direito de me criticar."
"Desavergonhada, sua filha pode ter sido gerada por você, mas ela é uma pessoa, não sua propriedade. Você não tem o direito de decidir a vida dela."
"Ser sua filha é realmente um azar."
A Sra. Almeida simplesmente não conseguia lidar com os insultos vindos de todos os lados, sua pele, mais dura que uma muralha, finalmente rachou. No final, ela decidiu engolir seu orgulho e implorar por misericórdia a Mariana Guedes.
Mas quando ela procurou por Mariana Guedes, descobriu que ela havia desaparecido.
De repente, ela entrou em pânico, porque sem Mariana Guedes, ela não sabia como voltar para casa. Se não conseguisse voltar para casa, ela teria que viver como uma mendiga para sempre!
Ela definitivamente não queria ser uma mendiga; era uma sensação terrível.
A transição do outono para o inverno trouxe tempo severo.
A Sra. Almeida tinha saído com roupas leves, e agora, com o vento frio e a chuva fina penetrando até os ossos, ela tremia de frio.
Ela se encolhia, tentando se aquecer um pouco, mas logo percebeu que estava morrendo de fome.
As pessoas ao redor zombavam dela com indiferença, trocando-se em turnos. Sempre que alguém simpatizava com ela e tentava lhe oferecer comida, outra pessoa intervinha: "Não dê nada para ela comer, ela não merece."
"Essa mulher é extremamente cruel, maltratou a própria filha e ainda conspirou com um homem desprezível para roubar o rim da menina."
Os homens exibiam uma expressão incrédula, não acreditando no pedido de ajuda: “Você sabe quem somos? Pedindo nossa ajuda? Hahaha."
Um deles então sacou uma faca brilhante, a lâmina afiada tocando o rosto da Sra. Almeida: “Velha mendiga, estou de olho em você o dia todo. Uma pessoa que fez tanto mal como você, certamente ninguém sentirá sua falta quando morrer. Eu, por outro lado, gostaria de pedir algo emprestado..."
Ao ver o bandido com a faca, a Sra. Almeida urinou de medo.
"Vocês querem dinheiro, certo? Se me deixarem ir, prometo que darei muito dinheiro a vocês. Minha filha tem bastante, só preciso que vocês me ajudem a contactá-la... Eu farei com que ela traga o dinheiro."
O bandido respondia incrédulo: "Você quer que sua filha nos traga... dinheiro? Caralho, é a primeira vez que vejo uma mãe empurrando a filha para o abismo. Mas eu não quero seu dinheiro. O que eu quero é um rim."
A Sra. Almeida, que não se importava com a vida ou morte de Roberta, só amava a si mesma: "Eu sou velha, meus órgãos estão deteriorados, levar meu rim não seria de grande utilidade. Minha filha é jovem e saudável, quando ela chegar, vocês não ficarão desapontados."
Um dos homens então chutou o rosto da Sra. Almeida, que caiu no chão.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Se a Memória me Trai com Você, Escolho a Amnésia
Estória muito boa, porém atualização q é difícil...