Se a Memória me Trai com Você, Escolho a Amnésia romance Capítulo 277

Dona Almeida parecia uma criança que havia feito algo errado, encolhida em sua cadeira de rodas, tremendo: “Miranda Almeida...” Ela abria a boca querendo dizer alguma coisa.

No entanto, seu modo de chamá-la apenas fez Roberta se descontrolar ainda mais; ela parecia um leão selvagem enraivecido, correndo em direção a Dona Almeida, e então, segurando os braços dela, gritou emocionadamente: “Não me chame de Miranda Almeida, eu odeio esse nome, eu não sou uma Almeida.”

Dona Almeida estava perdida: “Não fique brava...”

Quanto mais ela falava, mais Roberta ficava irritada: “Por que você me enganou? Assistindo-me tentar agradá-lo fazendo todas essas coisas idiotas? Você é minha mãe, como você pode suportar ver sua própria filha se humilhando tanto para agradar um homem que nem sequer é meu parente de sangue?”

Dona Almeida choramingava: “Eu... sinto muito, eu também não sabia que isso te machucaria tanto...”

“De que adianta um pedido de desculpas insincero? Ele não pode preencher todos os abismos de tristeza no meu coração.”

Roberta finalmente se cansou e se acalmou.

Ela sentou-se no sofá, olhando friamente para Dona Almeida: “Na verdade, você nem merece ser chamada de mãe.”

Diante da acusação de Roberta, Dona Almeida sentiu-se ultrajada. Em sua visão, desde quando os mais jovens criticam os mais velhos dessa maneira? Era absolutamente inaceitável.

Mas ela não podia mais, como antes, permitir-se expressar qualquer descontentamento com Miranda Almeida, deixando-se levar pelas emoções, entre gritos e brigas.

Desde que soube das coisas horríveis que Roberta tinha feito ao Sr. Almeida, Dona Almeida passou a temê-la.

Ela tremia: “Agora ele está paralisado na cama, com a mente desordenada, incontinente, vivendo sem dignidade. Você se vingou dele. Você já deveria ter parado de odiar.”

Os olhos de Roberta ficaram nublados: “Não é o suficiente.” Ela cuspiu essas duas palavras entre dentes.

Dona Almeida sentiu todos os nervos do seu corpo se tensionarem, o ódio de Roberta era como uma faísca que se espalhava, ameaçando incendiar tudo ao redor, deixando-a em um estado de alarme constante.

No dia seguinte.

Quando Roberta desceu as escadas, sentiu que o ar estava particularmente pesado e tenso. Foi só quando viu um homem imponente e distinto na sala de estar que percebeu de onde vinha essa sensação opressiva.

Roberto Gonçalves, ouvindo o som leve dos passos na escada, de repente se virou. Ao ver os olhos vermelhos de Roberta, um frio se espalhou pelo fundo de seus olhos.

Ele se aproximou, estendendo a mão para tocar os olhos de Roberta. Ela, no entanto, desviou, não querendo que ele visse sua fraqueza.

Roberto Gonçalves ficou irritado. Ele apertou o queixo dela com força: “Quem te fez chorar?” Sua voz estava carregada de raiva.

Dona Almeida, assustada, deixou o copo de água cair no chão.

Roberto Gonçalves virou-se e repreendeu-a com raiva: "Inútil, nem consegue segurar um copo."

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