Se a Memória me Trai com Você, Escolho a Amnésia romance Capítulo 269

A energia do Elo Perpétuo de Horas se esgotou, e a imagem desapareceu no ar.

Luciana Almeida ficou parada no lugar, suando frio.

Esse Elo Perpétuo de Horas registrava seus males. Isso era assustador demais.

"Lucy." A voz de Leonardo Gomes veio do banheiro.

Luciana Almeida hesitou por um bom tempo, antes de finalmente enfiar o Elo Perpétuo de Horas em suas roupas e sair carregando as roupas limpas de Leonardo Gomes.

Quando Leonardo Gomes saiu do banheiro, viu Luciana Almeida absorta, sentada à mesa de jantar.

Leonardo Gomes perguntou com um sorriso: "O que foi?"

Luciana Almeida virou-se, sorrindo docemente: "Nada. Só estava me sentindo culpada por você. Pensando em como você ofendeu minha irmã tão teimosa por minha causa. Eu me sinto muito responsável."

Leonardo Gomes deu-lhe um tapinha na cabeça: "Falando nisso, fui eu quem a provocou por causa do meu próprio desejo, prejudicando sua saúde no processo. É natural que ela me odeie. Eu não a culpo."

Luciana Almeida olhou fixamente para Leonardo Gomes, seu remorso e tolerância para com Roberta a deixaram extremamente desconfortável.

"Você não está sendo muito indulgente com ela?" Luciana Almeida estava cheia de ciúmes.

Leonardo Gomes disse: "Lucy, eu vi no Elo Perpétuo de Horas o tempo passado. Se eu não tivesse enganado Roberta para doar um rim por causa do meu próprio desejo, a vida dela agora seria mais confortável do que a que eu organizei para ela. No final, nós somos os que devemos desculpas a ela. Então, desta vez, ela me incriminou para ir para a prisão. Decidi não buscar responsabilidades."

Luciana Almeida olhou para Leonardo Gomes com incredulidade, suas mãos dentro da manga apertaram com força. "E se ela continuar a nos intimidar?"

Leonardo Gomes disse: "Eu não vou dar a ela a chance de te machucar. Fique tranquila."

Roberta ficou parada a um metro de distância, olhando para baixo na direção da Sra. Almeida. A mulher que lembrava ser alta e forte, exalando hostilidade, agora estava curvada e magra, sentada timidamente na cadeira de rodas. Em suas mãos, segurava um recipiente médico para coleta de urina, cheio de um líquido amarelo que exalava um odor de ácido úrico.

Roberta repentinamente se sentiu triste, percebendo que a Dona Almeida, apesar de precisar de cuidados constantes por conta de sua paralisia, se esforçava para aliviar o fardo de sua querida filha, Luciana Almeida, cuidando do ex-marido que estava acamado.

"Eu vim aqui para ver sua desgraça," disse Miranda Almeida, com indiferença.

"Mãe, você sabe? Quando eu era pequena, o que eu mais queria era crescer e ficar forte, para então provar a você, que é tão dominadora, que ter me como filha foi o melhor investimento da sua vida."

A expressão no rosto de Dona Almeida mudou, tornando-se bastante perturbada.

"O que você está tentando dizer?"

Roberta respondeu: "O que eu quero dizer é, se você não tivesse sido tão cega a ponto de me enganar para ajudar essa filha doente, com a minha riqueza atual, eu poderia facilmente curar sua doença e lhe proporcionar uma vida de conforto e dignidade."

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