Salvar Meu Amado Viajando no Tempo romance Capítulo 20

Evandro pegou o copo e, obediente, deu um gole no suco de frutas antes de perguntar a ela: "Como você entrou aqui?"

"Melhor nem falar, foi um trabalhão danado." Lurdes gesticulou com a mão, exibindo uma expressão de exaustão.

Olhando em volta para se certificar de que ninguém estava prestando atenção neles, Lurdes se sentou ao lado de Evandro e começou a relatar o quão difícil havia sido a jornada até ali.

Enquanto falava, seus gestos eram expressivos e animados, e Evandro não conseguia desviar o olhar, sorrindo involuntariamente e relaxando completamente.

Norberto girava sua taça de vinho tinto enquanto conversava com alguns americanos sobre cooperação comercial, lançando um olhar ocasional a Evandro, que estava sentado em um canto.

Ele pensou que encontraria o filho sozinho e isolado, mas viu que Evandro estava conversando com uma empregada.

Norberto se considerava conhecedor de seu filho, que era reservado e solitário, nunca se aproximando de ninguém, mas ali estava ele, conversando descontraidamente com uma mulher desconhecida.

Norberto estreitou os olhos, mas a mulher estava de costas para ele, e ele não podia ver seu rosto.

Quando Norberto pensou em se aproximar, alguém o chamou, e após uma breve hesitação, ele decidiu se virar e seguir a pessoa que o chamara.

Com a saída de Norberto, Lurdes respirou aliviada.

Ela estava sempre atenta aos movimentos de Norberto e, ao perceber que ele estava olhando para ela, Lurdes já se preparava para se levantar e sair, mas, por sorte, Norberto não veio até eles.

"Algum problema?" perguntou Evandro, sem perceber nada.

Lurdes sorriu, "Nada não!"

"Com licença, posso me sentar aqui?"

Uma voz suave e educada soou, e Lurdes levantou os olhos para ver um jovem homem se aproximando com um sorriso amigável no rosto.

Ele se dirigia a Evandro com a pergunta, mas independentemente da resposta, já havia tomado assento.

Lurdes observou o homem brevemente. Ele parecia ter trinta e poucos anos, vestindo um terno bem cortado, mas com uma aparência geral suave. Seu sorriso era amigável e ele era muito educado e atraente, um típico homem gentil, claramente popular entre as mulheres.

Osvaldo notou o olhar de Lurdes, mas não se importou, já que estava acostumado.

"Seu nome é Evandro Santiago, certo?" Osvaldo olhou para Evandro com um olhar sempre amigável.

Essa mulher era realmente especial, com um sorriso que a fazia parecer uma vizinha amigável, mas quando ela apertava os lábios e seus olhos se tornavam sérios, ela transmiia uma aura de autoridade sem mostrar raiva.

Notando que Osvaldo não tirava os olhos de Lurdes, Evandro mostrou-se descontente e questionou: "Por que eu deveria te ajudar?"

Osvaldo virou-se para Evandro e, com um ar de leve constrangimento, disse: "Podemos conversar em um lugar mais tranquilo?"

Ele não podia deixar Norberto ficando longe por muito tempo.

Evandro, instintivamente, lançou um olhar para Lurdes, que, no mesmo instante, virou-se para ele, percebendo que ele queria saber mais, com seus pensamentos emaranhados em complexidade.

Ela não sabia bem que papel Osvaldo representava, nem qual seria o impacto dele no futuro de Evandro, e questionava-se se realmente poderia fazer essa escolha por ele.

Evandro queria ir, ele estava curioso para saber o que, afinal, Osvaldo queria fazer. Lurdes hesitou por um momento, mas acabou dizendo a Evandro: "Você que decide."

Assim, Evandro seguiu com Osvaldo, e Lurdes os acompanhou.

Afinal, a razão de sua saída era para estar ao lado dele.

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