Riqueza Pós-Divórcio romance Capítulo 63

Seis horas da tarde era a hora certa para sair do trabalho. Wenny bateu na porta e entrou para lembrar Carolina: "Srta. Schubert, o jantar está marcado para as seis e meia".

Carolina ouviu as palavras da assistente e esfregou as têmporas. "Certo."

Levaria pelo menos 20 minutos para chegar ao hotel.

A mulher desligou o computador, pegou a bolsa e saiu do escritório.

Wenny já estava esperando por ela na porta. "Srta. Schubert, vai precisar de um motorista?"

Carolina olhou para a assistente e respondeu: "Não precisa. A gente pode dirigir até lá."

Caso ela ingerisse álcool, bastaria ligar para um motorista.

"Tudo bem, srta. Schubert."

As duas foram para o estacionamento no térreo. No meio do caminho, Carolina se virou para Wenny e comentou: "Você deveria aprender a dirigir também".

Ela não queria que a assistente tivesse problemas para voltar para casa.

Wenny ficou sem reação por um momento, mas, quando voltou a si, foi até o próprio carro.

Ao longo do caminho, a assistente contou a Carolina, por celular, os detalhes sobre o representante dos moradores.

No jantar, estariam presentes Wade Davis, o chefe da Vila Dayne, e Walter Davis, o diretor do departamento administrativo.

De acordo com as informações de Wenny, Wade representava os moradoes que concordaram em aceitar a indenização e assinar o contrato. No entanto, foi o próprio homem que sugeriu quebrar o contrato. Era o suficiente para ver que esse chefe da vila era esperto e sabia julgar a situação.

Carolina deu um leve sorriso. "Uma pessoa inteligente."

Ela gostava de negociar com pessoas inteligentes.

Antes de apresentar Walter, Wenny, que estava do outro lado da linha, continuou: "Parece que, se formos falar da indenização pela demolição, foi uma decisão da maioria assinar o contrato, assim como quebrá-lo. Mas, na verdade, foi o Walter quem estimulou o Wade a voltar atrás na palavra dele um mês atrás".

Carolina estalou a língua. "Interessante."

O semáforo diante dela abriu. Ela entendeu a parte mais importante da situação. "Bom, acho que sei o que tá acontecendo. Vou desligar, Wenny."

De imediato, Carolina pediu uma garrafa de Porte. Quando a bebida foi servida, ela fez um brinde primeiro: "Vou beber a primeira taça, já que cheguei por último".

Após dizer isso, ela ergueu a cabeça e virou a taça.

O licor branco e perfumado desceu pela garganta dela de forma suave. Carolina aguentava um pouco de álcool, então ainda conseguiria beber alguns copos de licor branco.

Os pratos foram servidos logo. A mulher apenas ouviu os homens conversarem, e não disse nada na maior parte do tempo. Ela fez um brinde com eles.

O tempo passou, e eles esvaziaram duas garrafas de Porte e quase acabaram com a comida. Os dois estavam esperando que Carolina tocasse no assunto, porém, como ela não o fez, ficaram um pouco ansiosos. "Srta. Schubert, vá direto ao ponto e diga se a sua empresa vai atender ao nosso pedido ou não. Se for possível, nós queremos assinar o contrato o mais rápido possível. Afinal, não seria bom para a empresa se as coisas continuassem assim."

Wade estava sendo passivo-agressivo, mas Carolina não se deixou afetar. Ela olhou para o homem e sorriu. "Sr. Wade, nós entendemos o que você quer dizer, mas preciso compartilhar algumas informações com você."

Ao dizer isso, ela olhou para Wenny, que entregou o plano que havia preparado fazia muito tempo.

Carolina olhou para os dois e disse em um tom despreocupado: "A localização da Vila Dayne é de fato bem no centro. Se vocês não quiserem se mudar, isso vai mesmo ter um grande impacto nos nossos planos. Mas, depois de conversarmos por alguns dias, descobrimos que não é um problema impossível de resolver. Entendemos que os moradores não querem sair, e não queremos despejar ninguém, por isso elaboramos um novo plano. Vamos construir em volta da vila. Se vocês realmente não quiserem se mudar, nós podemos colocar o plano B em ação".

Quando ouviram o que a mulher disse, Wade e Walter foram pegos de surpresa. Wade, que estava um pouco bêbado depois de ter tomado algumas taças de licor branco, bateu na mesa e se levantou. "Srta. Schubert, você está me ameaçando?"

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