Exatamente como havia dito, Yuri não fez nada além de tomar o chá. Logo depois, ele foi embora.
Carolina recostou-se no sofá e olhou para a porta, após o homem sair. Ela ergueu um pouco as sobrancelhas. Passado um momento, desviou o olhar e voltou para o quarto.
Yuri, esse playboy, sabia como ser um cavalheiro.
Depois de tomar banho, Carolina respondeu à mensagem de Louise, apagou a luz e foi dormir.
Na manhã seguinte, ela acordou antes que o despertador tocasse.
Estava muito escuro dentro do quarto. A mulher olhou para a cortina e viu que estava escuro lá fora, pois o Sol ainda não havia nascido.
Carolina verificou a hora no celular. Ainda eram sete horas, mas ela havia dormido cedo na noite passada e teve um sono de qualidade. Quando acordou hoje cedo, estava de bom humor e foi fazer o café da manhã para si mesma.
A mulher precisava agradecer a Moeen por tê-la transformado em uma pessoa que conseguia fazer diferentes receitas no café da manhã durante o mês todo, pois, quando era mais jovem, ela sequer havia pisado direito na cozinha.
Se não fosse por ele, Carolina provavelmente só saberia fazer omelete e mingau pelo resto da vida.
Apesar de ser uma manhã de fevereiro na Cidade S, estava muito frio, por mais que março ainda fosse demorar alguns dias para chegar.
O tempo hoje estava pior que o de ontem. Em contraste com o céu acinzentado, Carolina estava de bom humor.
"Bom dia, srta. Schubert."
A mulher deixou a bolsa sobre a mesa e sorriu para a assistente. "Bom dia, Wenny."
A assistente percebeu que a chefe estava de bom humor. Quando entregou para Carolina os documentos da reunião, ela avisou: "Srta. Schubert, vai haver um banquete hoje à noite. O sr. Carl quer que você vá".
Jensen disse que eles haviam concordado em aceitar oito mil dólares por metro quadrado. Afinal, aquele lugar era remoto e ficava nos subúrbios da cidade. Das 35 famílias, 28 delas assinaram o contrato. Das sete restantes, cinco exigiam dez mil por metro quadrado. As outras duas queriam que a Prosperity Corp lhes construísse uma casa na Cidade S como indenização, uma para cada um dos membros da família.
Sendo assim, eles estavam em um impasse, e não conseguiam chegar a um acordo.
As pessoas das 28 famílias que assinaram o contrato acabaram voltando atrás e queriam uma indenização maior.
Era a terceira vez que a Prosperity Corp na Cidade S discutia planos de indenização com a Vila Dayne. Carolina não era a única a decidir o valor da indenizações. Portanto, agora que Dolph havia jogado essa batata quente para ela, era evidente que a intenção do homem era que a subordinada arruinasse a negociação.
Wenny entendeu na mesma hora no que a chefe estava pensando. "Pode deixar, srta. Schubert."
Carolina assentiu. Depois que a assistente saiu, ela percebeu que Dolph havia acabado com o bom humor dela.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Riqueza Pós-Divórcio
Estou amando! Tem continuação??...
Cadê a continuação???...
Tem continuação??...