Parecia inevitável que Valéria Rocha teria que ficar a sós com Henrique Matos.
Rapidamente, Henrique Matos entrou no quarto do hospital e disse: "Srta. Rocha, o Presidente Scholz pediu que eu a levasse de volta."
"Estou ciente."
Valéria Rocha afastou as cobertas e saiu da cama, uma tarefa que se mostrou excepcionalmente difícil. Henrique Matos, vendo isso, não fez nenhum movimento para ajudá-la, permitindo que Valéria Rocha saísse do quarto mancando.
Henrique Matos a seguiu, ajustando seu passo ao dela, lento e trabalhoso.
Parecia um robô, programado apenas para cumprir sua missão.
"Ah!" Valéria Rocha soltou um grito de dor. Uma enfermeira que passava correu para ajudá-la, repreendendo Henrique Matos: "Familiar do paciente, como você pode não ajudar sua esposa quando ela está claramente em dor?"
Henrique Matos franziu a testa, claramente descontente.
Valéria Rocha rapidamente esclareceu: "Enfermeira, ele não é meu marido, é apenas um amigo."
"Mesmo sendo amigo, você deveria oferecer ajuda," repreendeu a enfermeira.
Ela passou o braço de Valéria Rocha para Henrique Matos, que estava prestes a retirá-lo, mas a enfermeira advertiu: "Esta paciente está ferida, ela precisa ser bem apoiada ao caminhar, para não correr o risco de agravar seus ferimentos e precisar de novos curativos."
"Obrigada, enfermeira. Ele com certeza vai me dar o apoio necessário," disse Valéria Rocha, colocando deliberadamente todo o seu peso no braço de Henrique Matos.
O braço de Henrique Matos, forte e musculoso, não mostrou nenhum sinal de ceder sob o peso.
Contudo, instigado pela enfermeira, Henrique Matos realmente a apoiou até o elevador. Lá embaixo, ele dirigiu o carro até a entrada do hospital, abriu a porta do carro para Valéria Rocha e, depois que ela entrou, começou a dirigir sem dizer uma palavra.
Valéria Rocha tentava manter a calma, mas era evidente que não havia ninguém por perto. E mesmo que houvesse, provavelmente seriam pessoas ligadas à Família Scholz. Henrique Matos poderia facilmente acabar com ela ali mesmo, se assim desejasse.
Henrique Matos disse friamente: "Explique qual é exatamente o seu propósito ao lado do meu chefe, caso contrário, eu te mato."
Ele avançava em sua direção passo a passo. Valéria Rocha olhou para trás e viu que estavam perto de um lago artificial. Parecia que Henrique Matos pretendia silenciá-la afogando-a sem deixar vestígios.
Valéria Rocha falou: "Diogo Scholz não te deu ordens para me matar."
"O chefe não ordenou, mas eu não vou deixar alguém que ameaça ele vivo."
Nos olhos de Henrique Matos brilhava uma luz gelada. Valéria deu um passo para trás e disse: "Se você me matar, seu chefe nunca conseguirá o que quer."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Renascimento para Reivindicar: Uma Jornada de Amor e Poder
Olá,porque não libera todos os capítulos? A propósito quantos capítulos são? A história é muito boa...
Muito chato ficar esperando os capítulos. Vou desistir de ler...
Poderia desbloquear todos os capítulos ne...