Pensando na caixa de contraceptivos do dia, Valéria Rocha forçou um sorriso e disse: "Presidente Scholz, na verdade, não estou com muita fome."
"Eu sei, a comida do hotel ontem não estava ao seu gosto."
"Não, não, é que eu realmente não estou com fome."
Valéria Rocha tentava encontrar uma desculpa para sair, enquanto esperava ansiosamente que Diego Castro chegasse logo.
Entretanto, Diogo Scholz já havia começado a comer, e como se estivesse puxando assunto, perguntou: "Henrique Matos disse que você entrou em contato com as pessoas do Grupo M hoje."
"Era um colega antigo, recentemente estive gravando um programa com salário, e eles ainda têm que me pagar trinta mil reais. Presidente Scholz, quando você me entregou a carta de demissão, eu quase perguntei sobre isso, afinal, trabalhos bem remunerados como esse são difíceis de encontrar hoje em dia."
Dizendo isso, Valéria Rocha, por instinto, pegou um garfo e faca para disfarçar seu nervosismo.
Mas, lembrando que Diogo Scholz poderia ter adulterado a comida, Valéria Rocha colocou o garfo e a faca de volta.
Observando essa reação, Diogo Scholz riu: "O que foi? Está com medo de eu ter colocado algo na comida?"
"...Não."
"Eu pedi para Henrique Matos verificar todas as suas contas bancárias e descobri que a Srta. Rocha tem uma dívida externa de sete milhões de reais, e o total nas outras contas bancárias mal chega a dez mil reais. Parece que a Srta. Rocha vivia de forma bastante humilde antes."
Diogo Scholz falava com segundas intenções.
Valéria Rocha havia imaginado que Diogo Scholz investigaria suas contas bancárias, mas não esperava que fosse tão detalhado.
Para não levantar suspeitas de Sílvio Barros, ela havia transferido todos os seus bens, com parte nas mãos de Francisco Gomes, parte com Diego Castro, e outra parte entregue a Quirina Meireles.
Quanto aos sete milhões de reais de dívida externa, era tudo uma encenação para Sílvio Barros.
Afinal, ela não podia deixar Sílvio Barros saber que era a verdadeira proprietária do Grupo M. Luiz Rocha devia tanto dinheiro, e ela havia quitado tudo de uma vez, então era necessário mostrar algum déficit nas contas para evitar investigações de Sílvio Barros.
Valéria Rocha lembrava-se de que o cassino da família Scholz era formidável, e pessoas comuns mal podiam entrar. Geralmente, quem entra uma vez acaba perdendo tudo, chegando até a se endividar profundamente.
Para saldar suas dívidas, eles foram forçados a atrair mais amigos e familiares para o jogo, acabando por contrair empréstimos de agiotagem com a família Scholz.
Com os juros compostos, o serviço integrado da família Scholz funcionava como um cilindro, fazendo o dinheiro multiplicar-se cada vez mais.
Se ela realmente conseguisse entrar no cassino da família Scholz, talvez pudesse descobrir mais segredos sobre eles.
"Henrique."
"Patrão."
"O remédio?"
Ao ouvir Diogo Scholz mencionar o remédio, Valéria Rocha imediatamente levantou a cabeça, apenas para ver Henrique Matos colocando uma caixa de medicamentos nas mãos de Diogo Scholz.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Renascimento para Reivindicar: Uma Jornada de Amor e Poder
Olá,porque não libera todos os capítulos? A propósito quantos capítulos são? A história é muito boa...
Muito chato ficar esperando os capítulos. Vou desistir de ler...
Poderia desbloquear todos os capítulos ne...