Ao ver Sílvio Barros se aproximando furiosamente, o guarda-costas ao lado de Valéria Rocha soltou imediatamente a mão dela. Sílvio se aproximou com preocupação, examinando o estado de Valéria: "Deixe-me ver, você se machucou?"
"… Estou bem."
A voz de Valéria Rocha era fraca, fazendo com que a expressão de Sílvio Barros se tornasse sombria. Ele lançou um olhar frio ao guarda-costas que havia segurado o braço de Valéria, que prontamente abaixou a cabeça, dizendo: "Presidente Barros… foi um pedido da Sra. Duarte."
"Sra. Duarte? Quem paga vocês, a família Duarte ou a família Barros? Quem deu permissão para desrespeitarem a senhora?"
"… Sim, Presidente Barros."
Nenhum dos guarda-costas ousou falar.
O rosto da Sra. Duarte alternava entre pálido e vermelho. Ao levantar os olhos e encontrar o olhar gelado de Sílvio Barros, ela perdeu completamente sua postura dominadora, tentando amenizar a situação com um sorriso: "Sílvio, já faz tantos anos desde nossa última vez, não vale a pena ficar tão zangado. Veja, a Valéria não sofreu nenhum mal, certo?"
"Ela melhor não ter sofrido, senão isso não ficará assim tão fácil!"
Sílvio Barros não deu espaço para a Sra. Duarte se sentir confortável, forçando-a a concordar com relutância: "Você tem razão, Sílvio… Graças a Deus não aconteceu nada, caso contrário, eu também não me perdoaria."
"Estou um pouco cansada."
A voz de Valéria Rocha carregava um tom de exaustão.
"Vou te ajudar a se sentar um pouco."
Sílvio Barros ajudou Valéria Rocha a se dirigir ao sofá, notando então que a sala de estar estava uma bagunça.
Rapidamente, o olhar de Sílvio Barros se fixou na Sra. Duarte.
Com um sorriso forçado, a Sra. Duarte tentou disfarçar, mas encontrou um olhar cada vez mais frio de Sílvio.
Antes de vir, ele havia organizado tudo no trabalho, garantindo que não surgiriam problemas na empresa a curto prazo. No entanto, ele mal tinha chegado e já corriam rumores entre os diretores, exigindo seu retorno. Isso só poderia ser manobra da avó.
Percebendo que a Sra. Duarte permanecia em silêncio, Sílvio Barros perdeu a paciência, dizendo friamente: "Vocês têm trinta segundos para pegar suas coisas e sair."
"Sílvio, a tia disse que eu deveria trazer você de volta…"
"Se a Sra. Duarte não está entendendo, talvez eu deva encontrar uma maneira para que as coisas fiquem mais claras para você."
"Eu..."
O rosto da Sra. Duarte escureceu, enquanto Valéria Rocha se acomodava no sofá, relaxada, saboreando seu chá. Ao perceber o olhar da Sra. Duarte em sua direção, Valéria Rocha não deixou de levantar sua xícara em um brinde silencioso e sorrir para a Sra. Duarte.
Sra. Duarte mordeu o lábio, e sem outras opções, só pôde se dirigir aos seus quatro seguranças, dizendo: "Vocês não ouviram o que o Presidente Barros disse? Vão embora!"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Renascimento para Reivindicar: Uma Jornada de Amor e Poder
Olá,porque não libera todos os capítulos? A propósito quantos capítulos são? A história é muito boa...
Muito chato ficar esperando os capítulos. Vou desistir de ler...
Poderia desbloquear todos os capítulos ne...