Renascimento para Reivindicar: Uma Jornada de Amor e Poder romance Capítulo 363

Observando de lado, Valéria Rocha subitamente se tensionou, pois o Sílvio Barros, do outro lado da linha, mantinha-se em silêncio absoluto.

Ela pensou que ele, ao saber da sua fatalidade, deveria estar radiante.

Com a sua morte, a posição de Sra. Barros, dignamente, poderia ser passada para Antônia Barbosa.

Como previsto, veio do telefone a voz melosa de Antônia Barbosa: "Sílvio, de quem é a chamada?"

O telefone foi desligado e o som do 'tu-tu' preencheu o espaço.

Valéria Rocha deixou escapar um leve sorriso.

De fato, mesmo com a notícia de sua morte, Sílvio Barros não demonstraria alteração alguma no equilíbrio de suas emoções.

Apenas Antônia Barbosa, somente ela era o grande amor de sua vida.

Valéria Rocha, como se desatasse um nó em seu peito, fechou os olhos, preparando-se para deixar para trás aquele arremedo de sonho, quando subitamente ouviu próxima a reprimenda do médico: "O sangue tipo A, quem foi que levou? Por que não verificaram antes? Sabem quem está aqui?!"

Valéria Rocha abriu os olhos, testemunhando a ira do médico.

Valéria Rocha estava morta, e o filho em seu ventre também.

Uma era a senhora da Família Barros, e o outro, o herdeiro por nascer da Família Barros.

Aterrorizada, uma enfermeira recuou, balbuciando: "Eu... eu realmente não sabia..."

"Você não sabia? E você aí! Também não sabia?"

O médico questionou outra enfermeira que, de cabeça baixa, chorava feito uma figura de lágrimas: "Foi a Srta. Barbosa..."

Quando escutou essa menção, Valéria Rocha estacou.

Srta. Barbosa?

Antônia Barbosa?

Não foi Sílvio Barros quem levou o sangue tipo A, e sim Antônia Barbosa...

Distraída, Valéria Rocha, ao abrir os olhos novamente, viu-se no necrotério.

Seu corpo, coberto por um lençol branco, repousava em um compartimento separado, quando o som de saltos altos ecoou pelo ambiente.

Uma enfermeira guiava Antônia Barbosa, que avançava com elegância rumo ao necrotério.

Vestida com uma sofisticada minissaia branca, os cabelos longos, negros e resplandecentes derramados pelos ombros, seu rosto inocente ostentando leve maquiagem, retratando uma maturidade recém-descoberta. Carregando uma bolsa caríssima, adornada por joias de grande valor, seu semblante irradiava nobreza, totalmente transformada da estudante pobre que partiu para estudar no exterior.

"Srta. Barbosa, foi o Presidente Barros que a enviou?"

Antônia Barbosa exibia algum desdém ao cobrir seu nariz e boca com um lenço, mas logo recuperou sua compostura, esboçando um sorriso e respondendo: "O Sílvio está muito ocupado, mandou-me pagar uma pueril visita. Uma vez confirmada a identidade do cadáver, posso assinar."

"Mas em relação aos familiares..."

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