Renascimento para Reivindicar: Uma Jornada de Amor e Poder romance Capítulo 1249

"Benedito, me salva! Benedito!"

O choro desesperado de uma menina pequena ecoava incessantemente em sua mente.

Benedito Dias acordou de um pesadelo, cercado pela escuridão.

Enfrentando o quarto escuro à sua frente, Benedito Dias se sentia como se toda sua força tivesse sido drenada, e ele se apoiava desajeitadamente no encosto da cama.

Memórias claras, porém turvas, surgiam sem parar em sua mente.

"Benedito! Dá a mão!"

"Benedito! Quero abraço!"

Benedito...

Benedito...

Uma voz infantil, de longe e perto ao mesmo tempo, parecia surgir novamente diante dele.

"Benedito!"

Benedito Dias abriu os olhos, como se tivesse voltado muitos anos no tempo.

O jardim de verão exalava o aroma fresco da grama, e os peixes carpas brincavam e se perseguiam no lago.

A luz solar cobria todo o jardim, aquecendo tudo ao redor.

Ele ainda era um garoto de onze anos.

À sua frente, uma pequena figura encantadora chamava por ele, segurando sua manga, com o rosto macio e rosado como o de uma boneca de porcelana.

Benedito Dias se agachava e, como se o destino já estivesse traçado, perguntava com um sorriso: "O que foi desta vez?"

"Balanço, balanço!"

A pequena apontava para o balanço não muito distante.

"Isso não é um balanço, é um baloiço."

"Quero balanço!"

Nos olhos da pequena, havia uma determinação inabalável.

A voz de Geraldo era pesada, enquanto ele continuava: "O que aconteceu naquele ano não foi culpa sua."

Então, Geraldo colocou um frasco de medicamento na frente de Benedito Dias, dizendo: "Melhor tomar seu remédio."

Benedito Dias olhou para o medicamento nas mãos de Geraldo, mas não mostrou vontade de tomá-lo. Em vez disso, disse: "Toda noite, no silêncio, eu penso... se naquele dia eu tivesse conseguido cuidar dela, ela não teria sido sequestrada."

"Quando fecho os olhos, posso ouvir ela sendo rudemente segurada por aqueles homens, chorando e estendendo a mão para mim, gritando... Benedito, me salva... Benedito, me salva..."

"Eu vi com meus próprios olhos ela ser colocada naquele carro, vi o carro se afastar, e não pude fazer nada."

"Geraldo, eu estava lá quando ela nasceu, sua primeira palavra foi 'Benedito'."

"Eu cuidei dela por tantos anos, mas não consegui protegê-la."

...

Ao chegar neste ponto, Geraldo já havia percebido o colapso emocional de Benedito Dias.

Geraldo sabia que Benedito Dias estava tendo uma recaída, então imediatamente acendeu todas as luzes e abriu as janelas. O vento frio invadiu o quarto, trazendo um arrepio a todos, mas era o suficiente para trazer imediata lucidez.

Geraldo se aproximou de Benedito Dias e disse: "Senhor, isso aconteceu há dezesseis anos. A Srta. Rocha cresceu, ela é tudo o que você imaginou: bela, elegante, inteligente e astuta. E mais, ela se casou. Ela é feliz, e será feliz pelo resto de sua vida."

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