Ao ouvir que Camila havia preparado o café da manhã, seu estômago traiçoeiramente roncou. Ela não podia se culpar, o gasto de energia na noite anterior tinha sido realmente grande.
"Quero comer, um abraço." - Ela realmente não tinha forças, temia que ao sair da cama caísse diretamente no chão. Maren sorriu e se preparou para levantar o cobertor e pegá-la no colo, percebendo que a jovem segurava firmemente o cobertor: "Hmm? O que foi?"
A voz de Carola estava tão baixa que ele quase não pôde ouvir: "Eu não estou vestida." - Maren riu sem cerimônia: "Espere aí."
Desde que Maren a carregou para o banheiro para se arrumar até descerem as escadas, Carola permaneceu agarrada a ele. Camila, na sala de jantar, percebeu com olhar atento as marcas espalhadas pelo pescoço de Carola, e seu sorriso quase alcançou as orelhas. Sabendo que Carola era tímida, e temendo não conseguir se conter e chamá-la de madame, rapidamente virou-se para a cozinha.
Carola comia o ninho de andorinha que o homem lhe dava, enquanto segurava um pastel de camarão: "Tudo culpa sua, Camila vai rir de mim novamente." - "Bobinha, Camila está mais é feliz." - Maren acalmava a jovem enquanto ela terminava o ninho de andorinha.
Carola estava realmente faminta, nesses últimos dias sem ele, ela não havia comido nem dormido bem, hoje queria compensar todas as refeições perdidas. Camila trouxe uma tigela de macarrão, colocando-a na frente de Maren: "Senhor, seguindo a tradição dos anos anteriores, hoje é o dia de preparar para o senhor o macarrão da longevidade." - "Feliz aniversário, senhor."
Todos os anos, nesse dia, ele voltava à casa antiga para comer o macarrão da longevidade feito por Camila, e este ano não foi exceção: "Obrigado, Camila."
"Querida, isso é..." - ele estava surpreso e tocado, sua voz trêmula. Ela sorria, as covinhas em seu rosto tornando-a ainda mais encantadora: "Seu presente de aniversário, gostou?" - "Feliz 28º aniversário, meu Maren."
Carola levantou-se na ponta dos pés, sua voz doce ecoando ao ouvido dele. Maren sentia sua cabeça zumbir, suas pupilas dilatadas, ela disse, seu Maren. Ele sentia cada poro de seu corpo celebrando. Ele levantou a mão, envolveu a cintura dela com um braço, puxou sua cabeça para baixo e a beijou.
O beijo súbito deixou Carola um pouco perdida, mas após alguns segundos, ela levantou as mãos para o pescoço dele, correspondendo ao beijo.
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