Renascendo para Amar Ele Novamente romance Capítulo 117

Siena até escalou a escada, enquanto Daniel, de pé sob a árvore, mal piscava os olhos, fixando o olhar na pessoa acima dele, temendo não conseguir pegá-la se caísse.

Adriano, por outro lado, colocou Carola inteira em cima da cerejeira.

Ele ficou na escada, segurando-a com uma mão e com a outra segurando a cesta para ela.

Ao chegar aqui, todos pareciam ter libertado sua natureza selvagem, sem nenhum vestígio da postura de executivos ou da nobreza senhorial que tinham fora deste lugar.

Até Mário, o médico com mania de limpeza, entrou na brincadeira de colher pêssegos.

Todos pendurados nas árvores como macacos, exceto Joana, que, com uma cesta na mão, agachou-se para colher morangos.

Ela escolhia os morangos grandes e vermelhos, cortava-os e os colocava na cesta, e até começou a comê-los diretamente.

Seu paladar se abriu com o sabor agridoce das frutas, fazendo-a sorrir instantaneamente, seus olhos brilhando como se pudessem falar.

Vendo a garota com suco de fruta nos cantos da boca, Ernesto ofereceu-lhe seu lenço.

Joana olhou para cima, e o sorriso em seu rosto congelou imediatamente.

"Está limpo, limpe o canto da boca." - Ao ver sua reação, o coração de Ernesto parecia ter sido cortado.

A dor era tão intensa que até respirar lhe causava uma sensação de sufocamento.

Joana, percebendo o olhar ferido do homem, se deu conta de que sua gestão de expressão facial tinha sido exagerada.

"Eu..."

Vendo a hesitação de Joana, Ernesto não disse nada, sabendo que deveria se afastar naquele momento, mas ele queria olhá-la um pouco mais.

Justo quando ele estava prestes a retirar a mão, uma pequena mão suja de terra a pegou.

Joana olhou para o lenço familiar em sua mão, com um pequeno carneiro um tanto feio bordado no canto: "Isso não é..."

Ela foi interrompida antes de terminar a frase: "Sim, é seu, você o perdeu quando visitou a família Pereira."

"Ernesto, eu tenho uma pergunta para te fazer."

Joana pensou por um momento e decidiu fazer a pergunta que atormentava seu coração.

Um dia, Carola disse que, talvez, sua declaração de não gostar de mulheres mais novas não incluísse ela.

Inicialmente, Joana achou que Carola estava apenas tentando confortá-la, mas ao ver o lenço que havia perdido há anos, ela se sentiu corajosa o suficiente para enfrentar a situação.

"Você não gosta de mulheres mais jovens do que você?"

"Joana, por que você pensaria que eu não gosto de mulheres mais jovens?"

"E por que está me tratando de distância?"

Seu coração doía, seu fígado doía, sua cabeça doía; ele estava dolorido por inteiro sem entender porque de repente se tornou assim.

"Responda minha pergunta primeiro." - A voz de Joana era firme; ela sabia que se nunca mais teria coragem não obtivesse uma resposta desta vez.

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