Renascendo para Amar Ele Novamente romance Capítulo 115

"Meu filho." - Luciana chorava como se fosse feita de lágrimas, encharcando a frágil camisa de tricô de Ernesto.

Ele demorou para falar, apenas acariciando as costas da mãe, tentando acalmá-la.

Ele não tinha do que se envergonhar diante do exército, mas reconhecia que não havia cumprido completamente seu dever como filho e irmão para com seus pais e irmãos, que não eram mais jovens.

Carola observou sua mãe sair por um longo tempo, pensando em ir lá fora para ver, mas não podia acreditar no que seus olhos viam quando finalmente decidiu fazê-lo.

"Ernesto." - Ela o chamou, incrédula, correndo em sua direção.

Carola estava tão surpresa que sua voz soou alta, e todos na casa ouviram, deixando o que estavam fazendo de lado e caminhando em direção à porta.

Ernesto olhou para sua irmã correndo em sua direção, soltou a mãe e com um braço recebeu Carola.

Abraçou-a fortemente.

"Ernesto, eu senti tanto sua falta." - Com voz embargada de choro, ela abraçou a cintura de Ernesto, derramando lágrimas livremente.

O som de seu choro, entrecortado por suspiros, fazia o coração de Ernesto doer.

Adriano, parada à distância, observava com olhar severo a Carola abraçada a outro homem.

Ernesto sentiu o olhar de desaprovação e soltou a irmã, erguendo a mão para enxugar suas lágrimas.

"Calma, não chore, eu já voltei, se continuar chorando, vai ficar feia."

Já fazia tanto tempo que ela não via Ernesto, contando com a vida passada.

Na última vez, em País M, ela sabia que Ernesto também estava lá, mas nunca teve a chance de vê-lo.

Ernesto olhou para todos, cumprimentando os mais velhos um a um.

Seu olhar se fixou na Joana de vestido amarelo claro, seu delicado rosto oviforme, com seus belos olhos amendoados levemente avermelhados.

Ele se sentiu incomodado, sem entender por que ela não respondia suas mensagens.

"Está frio, vamos entrar." - Ernesto pegou na mão de sua mãe e de sua irmã.

Isabella ordenou que as empregadas servissem o jantar, e a mesa estava repleta dos pratos preferidos de cada um.

"Estive focado no País M nos últimos dois anos, mas recebi ordens que Daniel e eu estamos de férias até depois do Carnaval a menos que ocorra algo especial."

Ao ouvir que teriam um mês de folga, o sorriso de Luciana era tão genuíno que ela mal conseguia escondê-lo.

"Isso é ótimo, vou ligar para meu irmão e pedir que ele e Alicia venham para a Cidade do Destino Amado passar o Carnaval."

Isabella, sempre decidida, mal terminou de falar e já estava pegando seu celular para fazer a ligação.

Observando um por um se acomodando confortavelmente nas cadeiras após a refeição, Tiago sorriu.

Deu um leve chute no filho que massageava a barriga da Carola ao seu lado.

"Vá levar todos para o pomar fazer uma caminhada, muitas frutas e verduras estão maduras, podem colher algumas para comer."

No fundo da Mansão do Conforto da família Salvador, havia um grande pomar e horta orgânicos, todos cuidadosamente cultivados conforme os gostos de Isabella por Tiago.

Ao ouvir que iam colher frutas, os olhos de Carola brilharam, cheios de expectativa.

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