Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 1972

Giselle Assunção segurava o comprimido com delicadeza e continuou a falar: "Abra a boca, tome o remédio."

Tiago Rezende estava encostado na cabeceira da cama, de olhos fechados, o pomo de Adão movendo-se enquanto gotas de suor escorriam pelo seu rosto.

"Tiago Rezende?"

Ele não respondeu.

Giselle Assunção começou a se preocupar, usando uma toalha para secar o suor dele, sua voz se tornou mais suave.

"Você está se sentindo muito mal?"

Tiago Rezende abriu os olhos confusos e olhou para ela, apontando para o pescoço. "Aqui."

Ele estava tão parecido com Xie Buyan.

O coração de Giselle Assunção ficou mais terno enquanto limpava o suor do pescoço dele.

"Tome o remédio e você vai se sentir melhor."

"Eu não quero."

Depois de dizer essas três palavras, ele fechou os olhos novamente.

Giselle Assunção achou que ele estava agindo de forma estranha, muito parecido com Xie Buyan.

Ela franziu a testa e deu um tapinha no rosto dele.

"Desperte, tome o remédio, como pode ser tão teimoso quando está doente."

Tiago Rezende manteve os lábios cerrados, recusando-se a tomar o remédio.

No final, Giselle Assunção segurou o queixo dele e forçou o comprimido para dentro, inclinando-se para empurrá-lo com a ponta da língua.

O comprimido desceu suavemente pela garganta dele, e ele abriu os olhos, suas bochechas ficando ainda mais vermelhas.

Giselle Assunção pegou um copo de água, prestes a dar para ele, quando o ouviu dizer: "Professora, por que você me beijou?"

O copo caiu instantaneamente de sua mão, quebrando-se em pedaços no chão.

Sua testa se enrugou com força. "O que você disse?"

"Por que você me beijou? Professora, isso não é ilegal?"

Nesse momento, Giselle Assunção estava convencida de que ele estava delirando de febre, e ao mesmo tempo, preocupada se essa febre contínua não teria consequências.

"Quem você é agora?"

"Tiago Rezende, do Jardim de Infância Cidade Capital!"

"Aluno Tiago Rezende."

"Presente!"

Giselle Assunção quase não conseguiu segurar o riso, um sorriso surgiu no canto de seus lábios.

"É hora do descanso, vá dormir."

"Certo."

O corpo de Tiago Rezende deslizou para baixo, rapidamente deitando-se na cama.

"Não se mexa."

"Professora, estou me sentindo mal."

"Se está tonto, precisa descansar."

"Não é tontura."

A outra mão dele, que estava com a agulha, estava quieta fora do cobertor, mas a mão que estava perto de Giselle Assunção segurou a mão dela, levando-a para um certo ponto.

"Estou desconfortável."

A mão de Giselle Assunção ficou tensa, sem saber o que dizer por um momento.

Ela abaixou os cílios, pensando por um tempo, então segurou gentilmente.

Considerando que ele estava doente, ela resolveu não se importar.

A luz do quarto já estava apagada, restava apenas a do abajur ao lado da cama, o silêncio era absoluto, e tudo o que se ouvia era a respiração pesada de Tiago Rezende ao seu lado.

Giselle Assunção inicialmente não achava nada demais, mas em uma noite como essa, ouvindo o som dele ao seu lado, de repente sentiu-se como se estivesse segurando algo quente demais.

"Tiago Rezende, colega."

"Presente."

"Está quase lá?"

"Ainda não."

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