Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 160

Patrícia Ribeiro sentiu um arrepio percorrer sua espinha e estava prestes a pegar o celular para iluminar o chão e recolher os cacos de cerâmica.

Mas a voz de Rafael Souza a surpreendeu e ela ficou momentaneamente sem ação.

Rafael carregava uma xícara nas mãos, parecia que tinha ficado até tarde trabalhando e decidiu descer para beber um café.

As luzes da casa se apagaram e ele mal podia distinguir uma silhueta na penumbra, pensou que fosse um dos empregados da mansão.

"Onde está a cafeteira?"

Ele perguntou, já sentindo o aroma do café invadir suas narinas.

Antes de subir, Maria Monteiro tinha informado que sempre havia café fresco disponível, a qualquer hora do dia ou da noite, para aqueles momentos de trabalho intenso.

A cozinha era ampla e a cafeteira estava logo ali, perto de onde Patrícia estava, mas ela não ousou dizer uma palavra.

Rafael, seguindo o cheiro do café, caminhou até a cozinha.

Ele não prestou atenção naquela empregada de costas para ele e colocou a xícara sob a máquina.

A cafeteira tinha uma função de manter o café quente por um tempo, então mesmo sem eletricidade era possível encher a xícara.

À medida que o café enchia a xícara, o aroma se intensificava na cozinha.

Era a variedade de café que Rafael mais gostava, mas misturado com o cheiro do café, havia um perfume familiar no ar.

Ele franziu a testa e não pôde deixar de olhar novamente para a empregada.

Ela permanecia agachada, sem se mexer.

Ela estava muda?

Patrícia segurava os cacos de cerâmica e, aproveitando um relâmpago que iluminou a janela, rapidamente pegou os pedaços de cerâmica do chão e jogou-os no lixo da cozinha.

Ela se levantou, com a cabeça baixa e rapidamente se preparou para deixar a cozinha, mas foi quando Rafael falou.

"Deve ter caído a força. Todo mundo já deve estar dormindo, pode me levar até a caixa de fusíveis?"

Ele não conhecia bem a estrutura do Serralvorada, mas presumia que os empregados saberiam.

Obviamente, ele confundiu Patrícia com uma empregada.

Ela pretendia passar por ele rapidamente com a cabeça baixa, mas parou ao ouvir seu pedido.

Rafael já estava começando a ficar impaciente com a aparente lentidão dela.

Patrícia baixou a voz, tentando disfarçar.

"Você não é daqui do Serralvorada, é?"

Aparecer ali no meio da noite, assustada, sem querer responder às perguntas dele, e mentindo sobre o celular - será que ela estava com medo de que ele reconhecesse seu rosto?

Rafael tinha uma posição especial e sempre havia mulheres se aproximando dele com segundas intenções. E agora, esta mulher aparecendo na cozinha, será que ela tinha colocado algo na comida?

Não seria a primeira vez que algo assim acontecia, por isso ele era extremamente cauteloso.

Em suas casas no exterior, havia um controle rigoroso e ele não mantinha empregadas mulheres por perto.

Mas em Serralvorada era diferente, ninguém sabia se as pessoas de lá tinham sido trocadas.

O sujeito andava às escondidas, o que era muito suspeito.

O pulso de Patrícia Ribeiro foi agarrado com força, e ela sentiu um gosto amargo na boca, continuando a falar baixinho.

"Seu Souza, o senhor está me entendendo errado."

"Passa o celular."

Ele precisava ver o que ela estava escondendo, por que ela tinha receio de acender a luz do celular.

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