E a localização deste restaurante japonês era perto do Grupo Veloso. Foi a melhor opção.
Principalmente hoje, que é sexta-feira.
Sem surpresas, eles com certeza se encontrariam esta noite.
Natália sorriu levemente.
Quem sabe como o André reagiria ao ver seu "substituto"?
*
Na tarde, um rosto conhecido apareceu na redação.
Francisco Neves.
Desde que Francisco pegou as chaves da Victoria em público da última vez, todos sabiam que os dois tinham um bom relacionamento.
Por isso, quando alguém viu Francisco, a primeira reação foi: "O Sr. Neves, você veio para uma entrevista com a Líder Novaes?"
Francisco não disse nada, e apenas fixou seu olhar em Victoria.
Essa era a primeira vez que Francisco aparecia diante dela após o "desastre".
Victoria imaginou que Francisco provavelmente a detestava agora.
Para alguém como ele, que nasceu no topo da pirâmide social, o incidente com o "cachecol" deve ter sido um golpe duro. E certamente ficou furioso. Mas, por Vanessa, ele tinha de continuar sua empreitada.
Sob o olhar de todos, Victoria fingiu não saber de nada e caminhou em sua direção.
Mas antes que se aproximasse, ouviu Francisco elevando a voz:
"Eu vim para falar com a Editora Lima. Da última vez eu fui rude, e estou aqui para pedir desculpas."
Dizendo isso, ele tirou um buquê de lírios por trás de si. Desviou de Victoria e caminhou até Natália.
Natália ficou surpresa. Ela olhou para as flores e depois para os olhos sedutores de Francisco. Um rubor apareceu em seu rosto delicado, e ela disse baixinho: "Não tem problema. Da última vez eu também não estava bem preparada…"
Os colegas se entreolharam, comentando em voz baixa:
"O que está acontecendo? Da última vez, o Sr. Neves não disse que veio por causa da Líder Novaes?"
"Pois é. A Líder Novaes estava indo até lá, mas Francisco agiu como se não a conhecesse."
"Ox, quem conseguir essa capa vai ser promovido a subeditor-chefe, eu pensei que a Irmã Victoria já tinha garantido!"
"Como pode ser assim…"
Sara murmurou, lembrando-se da expressão de Francisco ao pegar as chaves da Capibara da Victoria, que realmente parecia um tanto íntima.
Se não fosse pelo conhecimento do caráter de Victoria, ela poderia pensar que havia algo mais entre eles.
"Deixa pra lá. Não pense mais nisso." Victoria disse, "Vou pedir um Frappuccino, você quer?"
Sara imediatamente mudou de foco, e respondeu rapidamente: "Um Frappuccino de chá verde, meio açúcar, com leite de aveia e sem chantilly! Obrigada!"
Depois de meia hora, Victoria desceu para pegar o Frappuccino.
Ao abrir o elevador, deparou-se com Francisco.
Só havia ele lá dentro. A luz do teto iluminava-o, deixando seus olhos sombrios.
Victoria não se moveu, decidindo esperar pelo próximo elevador.
Quando as duas portas estavam prestes a se fechar, um pulso pálido e solitário estendeu-se por dentro. Agarrou seu pulso e puxou-a para dentro do elevador.
"Victoria, você achou que poderia me enganar e fugir sem que eu ficasse irritado?"
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