Que Milagre! Eu Tinha NÔNUPLOS! romance Capítulo 4

Vitória Nascimento acabava de voltar para o carro quando seu filho, Alfredo Nascimento, falou: "Mamãe, nós vamos agora para o orfanato em Manaus?"

Vitória lançou um olhar para o filho: "Você invadiu o sistema de vigilância do hotel de novo?"-

Alfredo tentou se defender: "Eu estava preocupado com a mamãe."

Isabela Nascimento, da casa ao lado, saiu em defesa do irmão: "O irmão disse que a mamãe é corajosa. Será que vamos conhecer nossos outros irmãos e irmãs em breve?"

Um traço de tristeza cruzou o rosto de Vitória, mas depois ela sorriu: "Sim, mamãe vai encontrá-los em breve".

Duas horas depois, eles estacionaram em frente ao orfanato em Manaus.

Sentada no carro, Vitória observou os portões fechados do orfanato, hesitante em descer e bater na porta.

Anos atrás, ela deu à luz seis meninos e três meninas na casa de Lara Alves. Nove bebês era algo raro, e eles nasceram prematuros aos sete meses, todos com sinais vitais fracos. Apesar das dificuldades, foi um milagre que todos sobreviveram.

Alfredo, embora o mais velho, era o mais frágil.

As três meninas eram trigêmeas idênticas, com Isabela sendo a menor, nascendo com menos de um quilograma e também muito frágil.

As outras duas meninas, a sétima e a oitava filha, estavam em melhores condições do que Isabela, mas ainda longe da saúde de um bebê nascido na hora certa.

"A oitava filha ainda está viva?" - Vitória se perguntava. Lara Alves havia dito que o estado da oitava filha era tão ruim que nem mesmo Dona Bruxa a queria.

Alfredo e Isabela passaram um mês na UTI, ficando doentes a cada dois dias até os três anos. Se não fosse pelo cuidado incessante de Vitória e pela habilidade médica de Sr. Souza, talvez não tivessem sobrevivido.

Como será que a oitava filha se saiu neste orfanato sem familiares?

Ela fechou os olhos, repousando dolorosamente contra o encosto do banco.

Isabela se aproximou e tocou seu rosto: "Mamãe, o que foi? Não íamos procurar a irmã oitava?"

Alfredo puxou sua irmã de volta: "Não fale, mamãe só está um pouco nervosa!"

"Sim, o nome da menina é Helena."

"A senhora pode nos dizer quem adotou Helena?" - Finalmente, ela sabia o nome de sua oitava filha: Helena.

O diretor pareceu constrangido: "Isso envolve privacidade pessoal, há regras que me impedem de compartilhar essas informações."

Não importava quanto Vitória implorasse, o diretor se recusava a revelar quem havia adotado Helena.

O céu já estava escuro, ela não teve outra escolha senão encontrar um lugar para Alfredo e Helena se acomodarem.

Mal se acomodaram, Alfredo Nascimento pegou o telefone com habilidade e discou um número: "Tio Nestor, preciso que você verifique algo para mim. Quem adotou uma menina chamada Helena no orfanato de Manaus, há três anos atrás? Eu tentei invadir o site deles, mas não consegui encontrar nada."

Vitória Nascimento lançou um olhar severo para o filho e tomou o telefone de suas mãos: "Alô, Nestor, aqui é a Vitória. Alfredo estava tentando encontrar informações no site do orfanato de Manaus e não conseguiu nada. Você pode nos ajudar a descobrir o mais rápido possível, por favor?"

"Claro, deixe comigo. Eu lhe darei uma resposta até amanhã de manhã" - prometeu ele.

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