— Sr. Frank, me ligue no meu celular se alguma coisa surgir. Hoje é o primeiro dia de aula do meu filho, vou buscá-lo.
As horas de trabalho já tinham terminado, mas ela estava preocupada que fosse obrigada a trabalhar horas extras. Foi por isso que chamou Ethen para o comunicar.
— Certo. Vá em frente, Srta. York.
Arissa arrumou alguns documentos, com a intenção de terminar alguns trabalhos incompletos em casa. Observando como seus colegas ainda estavam ocupados com seu trabalho, Arissa se sentiu um pouco envergonhada.
— Gente, saíam assim que terminarem o seu trabalho. Vou embora primeiro, por isso me liguem se precisarem de alguma coisa!
— Tudo bem, até amanhã, Srta. York!
—Até amanhã. — Arissa sorriu, feliz por terem entendido sua situação.
Ela entrou no táxi apressadamente e ligou para as crianças, sem saber que o motorista sentado na frente estava olhando para ela de modo perverso.
— Meu amor, vou chegar daqui a pouco.
— Mamãe não tenha pressa! — Zachary respondeu, juntamente com Gavin e todas as outras crianças. Arissa sorriu e não falou muito depois. Ela os lembrou de esperar por ela antes de desligar o celular.
Quando viu uma loja de sobremesas na esquina da rua, pediu ao motorista que parasse um pouco. No entanto, o motorista, que usava um boné, não parou o carro. Ele continuou dirigindo. Arissa franziu a testa e olhou para o motorista. Ela viu que ele tinha uma cicatriz no rosto e começou a se preocupar. Imediatamente se lembrou do que Bradley havia dito a ela. Com isso tentou abrir a porta do carro em pânico, apenas para perceber que estava trancada.
— Pare o carro! Quero sair! — Arissa, agora abalada, tirou as ferramentas de autodefesa de sua bolsa às pressas.
Mas o motorista agiu como se não tivesse ouvido o que ela disse. Em vez de parar o carro, ele até começou a dirigir mais rápido. Arissa se inclinou e colocou uma faca em sua garganta.
— Pare! — ela gritou.
— Saiam primeiro. A mamãe vai recuperar o fôlego! — Arissa, agora sem fôlego, se sentou ao lado do jardinzinho enquanto tentava aliviar a respiração.
A professora logo levou as cinco crianças para fora.
— Mamãe!
As cinco crianças correram para abraçá-la assim que a viram. Ao ver as crianças, o medo no coração de Arissa diminuiu instantaneamente. Ela abraçou e beijou todos os cinco.
— Professora, sinto muito por hoje! Algo surgiu durante o meu caminho para cá. Lamento muito ter chegado tão tarde e ter te causado problemas! — Arissa pediu desculpas a professora.
Seu atraso significava que a professora também tinha que trabalhar horas extras.
— Está tudo bem. Gosto muito deles e estou muito feliz por tê-los por perto. — A professora sorriu, sem levar a sério o atraso.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Quanto mais, melhor
Eu li até os capítulos 300 ai parou de atualizar e uma história linda ágora vou concluir a leitura...
Quando vai postar os capitulos? A historia é bastante interessante...