Quanto mais, melhor romance Capítulo 217

“Esse pirralho!” Benjamin lançou um olhar de relance para seu filho. “As outras crianças nem sequer disseram nada, mas por alguma razão, esse garotinho que cresceu ao meu lado está sempre contra mim.”

Naquele instante, Arissa se sentiu protetora em relação ao seu filho e o abraçou com mais força.

— Por que você está o encarrando?

Infelizmente, Benjamin cerrou os dentes e virou a cabeça.

Momentos depois, o olhou discretamente e ficou aliviada ao ver que ele não aparentava estar com raiva. Na verdade, sabia que Benjamin ainda se importava com as crianças. Ou então, ele não teria vindo buscá-los em pessoa. Acontece que, por vezes, se sentia angustiada quando o via a ser tão rigoroso com as crianças.

Depois de se acalmarem, aos poucos, as crianças começaram a se sentir sonolentas. Por isso, Arissa pegou um cobertor e o enrolou em volta deles.

Quando chegaram a Dellmoor, todos os cinco tinham adormecido. Arissa também cochilou. Removendo o cobertor, Benjamin tentou carregar as crianças. Vendo isso, Ethen rapidamente deu um passo à frente e assumiu dois deles enquanto os guarda-costas seguravam os outros três.

Assim que Benjamin se abaixou e estava prestes a levantar Arissa, ela acordou de repente. Os seus olhos se encontraram em um instante. Ainda estava atordoada, parecendo confusa e doce. Os seus olhos brilharam quando ele endireitou as costas e disse em voz baixa:

— Chegamos em casa.

Piscando algumas vezes, Arissa finalmente voltou a si.

— Está certo.

Ela se levantou às pressas, mas suas pernas cederam, a fazendo cair no chão. Felizmente, Benjamin reagiu rápido, e a segurou em seus braços rapidamente.

— É só me falar se você quer que eu a carregue.

Com o rosto enterrado no peito dele, Arissa se sentiu constrangida após ouvir essas palavras saindo de sua boca.

— Quem disse que quero que me carregue?

No mesmo instante, o afastou envergonhada. Logo em seguida, ela cambaleou e agarrou a camisa dele por instinto. Os lábios de Benjamin formaram um sorriso sacana.

— Veja só, você se jogou nos meus braços várias vezes já.

Arissa cerrou a mandíbula frustrada. “Só o fiz porque as minhas pernas estão dormentes.”

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