Shaun foi logo levado embora pelo mordomo. Assim, apenas Arissa e Benjamin foram deixados na sala de estar. Durante o silêncio que se seguiu, ela olhou para ele de modo contemplativo. Quando ela encontrou seu olhar, seu coração disparou.
— Ainda dói? — ele perguntou, olhando para o braço dela.
Depois que ele olhou para o hematoma, seu rosto expressou preocupação.
— Está melhor agora —, murmurou baixinho desviando rapidamente os olhos ao mesmo tempo em que seu coração disparava.
Sem dizer uma palavra, ele ficou de pé e se dirigiu para o seu escritório. Arissa olhou para ele com curiosidade, imaginando o que ele faria. Depois de um tempo, Benjamin voltou para ela com algo na mão. Ao ver que ele estava voltando, de forma desajeitada ela desviou o olhar para longe dele. Sentindo algo frio em seu braço de repente, ela se virou e olhou para ele perplexa.
— Coloque um pouco de gelo no seu braço. Você vai se sentir melhor —, disse Benjamin baixinho.
Olhando para seus traços faciais requintados, ela não pôde deixar de achá-lo deslumbrante.
— Obrigada. Deixa que eu faço isso. — Arissa tentou tirar a bolsa de gelo de Benjamin, mas foi parada por ele.
— Não se mexa! — Ele mirou nos olhos dela. Ela ficou mais uma vez sem saber o que dizer. “Ele tem de ser tão sério?”
Espiando o rosto dele, ela franziu os lábios e ficou em silêncio. Enquanto olhava para o chão, parecia estar perdida em pensamentos. Percebendo seu silêncio, Benjamin ergueu as sobrancelhas e disse:
— Não se preocupe. Pode ficar aqui por agora.
Ela olhou para ele e perguntou:
— Não é inapropriado eu ficar na sua casa? — “Somente trabalhei por alguns dias e agora estou me mudando para a casa do meu chefe? Não consigo imaginar as consequências se a mídia souber sobre isso.”
— Por que seria inapropriado? — perguntou segurando um o olhar firme sobre ela.
Arissa piscou em resposta, sem dizer uma palavra.
— Você está preocupada que eu esteja interessado em você? — caçoou Benjamin.
O canto da boca dela se contorceu com as palavras dele.
— Estou preocupado que as pessoas possam nos entender mal. Pode arruinar a sua reputação. — “Além disso, também me trará problemas intermináveis.”
Depois que Arissa andou pelo quarto por um tempo, ela se deitou na cama para relaxar. “As crianças estão em casa. O pessoal do Benjamin conseguiu encontrá-los? Vão trazer as crianças para cá?”
Justamente quando ela quis fazer uma ligação, ouviu o som do motor de um carro vindo do andar de baixo. Então, ouviu uma criança chamando por ela. Incerta, Arissa ouviu atentamente.
— Mamãe!
Era a voz do Gavin.
Sentindo-se animada, ela queria desesperadamente ver o filho. Sem hesitar, abriu a porta e correu em direção à voz. Naquela hora, Gavin estava conversando com Benjamin na ponta da escada. Ela soltou um suspiro de alívio quando percebeu que seus outros filhos não tinham vindo para cá.
— Anjinho, você chegou? — Arissa deixou escapar.
Quando Gavin a viu de pé no segundo andar, ele não pôde deixar de sorrir.
— Mamãe! — Chamou Gavin correndo em sua direção. Ele estava vestindo uniforme da escola e carregando sua bolsa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Quanto mais, melhor
Eu li até os capítulos 300 ai parou de atualizar e uma história linda ágora vou concluir a leitura...
Quando vai postar os capitulos? A historia é bastante interessante...