“O Benjamin mandou alguém buscar as crianças. Isso significa que vai trazer todos eles aqui? São quatro. Mesmo que apenas um esteja sendo levado até lá, ele definitivamente vai descobrir.”
— Sério? Por que sinto que está mentindo? — O olhar de Benjamin estava penetrante enquanto olhava para ela.
Arissa estava sem palavras. De repente, Edwin entrou com uma bandeja cheia de comida.
— Srta. York, por favor, pegue alguma coisa —, disse ele ao colocar a bandeja sobre a mesa. — Você já jantou? Posso preparar alguns pratos deliciosos a você.
Foi difícil para Arissa recusar quando se encontrava com uma pessoa tão entusiasmada. Ela acenou com a cabeça e disse:
— Por favor. Obrigada.
— De nada! — Edwin assentiu e virou-se para Benjamin. — Sr. Graham, gostaria de jantar também?
— Sim. — Benjamin concordou com a cabeça.
Edwin fez uma reverência, e saiu da sala de estar para preparar.
Arissa fitou os petiscos requintados na bandeja e espiou Benjamin. Vendo-o ocupado com seu celular, ela se inclinou para a frente, pegou um lanche, e o mastigou. Ela também pegou o celular e percebeu que Zachary tinha mandado uma mensagem para ela: Mamãe, ainda não terminou de trabalhar?
Os lábios de Arissa se curvaram em um sorriso enquanto ela digitava uma resposta. Benjamin a observou.
— Não mexa no celular se estiver comendo.
Sua mão tremeu e o celular deslizou para fora de suas mãos, caindo no chão. Ela rapidamente se abaixou para pegá-lo. Os lábios de Benjamin se curvaram para formar um pequeno sorriso quando ela voltou à sua postura anterior depois de pegar o celular.
— Você está nervosa?
Arissa virou-se para olhar para um Benjamin inexpressivo, incapaz de descobrir no que ele estava pensando.
— Na-não, estou bem... — Ela sorriu sem jeito. Benjamin assentiu e se inclinou para a frente para encher um copo de água antes de dar a ela.
— Você acha que a pessoa que eu mandei será capaz de pegar seu filho? — perguntou com o olhar penetrando a alma dela. Aparentemente calma, ela recebeu o copo com as duas mãos e murmurou educadamente:
— Obrigada. — Porém, em sua mente, ela estava em pânico. — Obrigada pela sua preocupação, Sr. Graham, mas o meu filho está com o meu amigo. Que tal mandar a pessoa que mandou trazer o Gavin para casa?
Ela sentiu que Benjamin estava sendo estranho, mas simplesmente não conseguia apontar o dedo sobre o porquê. Benjamin respondeu calmamente:
— Não tem mais nada a me dizer? — perguntou com os dentes cerrados, vendo que ela ainda estava se fazendo de burra.
— Desculpe-se? — Ela não tinha certeza se ele tinha descoberto sobre as crianças e não se atreveu a falar com ele sobre isso primeiro.
Sua expressão ficou sombria e sua aura ficou fria. Ela estava sentada do outro lado do sofá, pensando no que dizer ou fazer a seguir. Suas sobrancelhas se entrelaçaram, a raiva se acumulando nele. Ele odiava vê-la desse jeito. Sem dizer uma palavra, se levantou e dirigiu-se para o seu escritório.
Arissa soltou um suspiro que ela não sabia que estava segurando. Ela se acalmou mastigando mais alguns lanches e tornou a ligar para o filho. Zachary atendeu o celular rapidamente.
— Mamãe, que horas você vai voltar para casa?
— Hum... — Arissa se sentiu culpada.
— Desculpa, meu amor. Ainda não posso ir para casa. Estou na casa do Gavin. O Gavin está com vocês? — Ela perguntou em tom baixo.
— Sim, estamos juntos. O Sr. Hinton também está aqui. Mamãe, por que está na casa do Gavin?
— Não consigo explicar pelo celular, mas tive alguns problemas. — Ela suspirou. — Alguém vai buscar o Gavin mais tarde. Pode, por favor, fazer um favor à mamãe e lhe dizer que o resto de vocês vão ficar com o Sr. Hinton?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Quanto mais, melhor
Eu li até os capítulos 300 ai parou de atualizar e uma história linda ágora vou concluir a leitura...
Quando vai postar os capitulos? A historia é bastante interessante...