Benjamin a observava.
— Gavin pediu que a chamasse para almoçar aqui!
Arissa olhou para ele com surpresa, embora seus olhos brilhassem de alegria.
— Gavin! — ela riu. Benjamin viu-se franzindo as sobrancelhas enquanto olhava para o sorriso brilhante de Arissa.
— Ele é um menino tão bom! Por que ele não me ligou? — Arissa pegou o celular como se fosse ligar para ele ali mesmo.
— Termine seu almoço primeiro! — orientou Benjamin. — Você não tem tempo para fazer ligações. Temos de discutir uma coisa depois disso.
Assustada, Arissa olhou para o homem carrancudo à sua frente. Ele era realmente impossível de compreender. Ela colocou o celular de lado, e começou a comer depressa. Benjamin lançou um olhar a ela.
— Coma mais devagar! Afinal, não estou te obrigando a comer.
Arissa estava sem saber o que dizer. Ela provavelmente teria indigestão comendo com ele.
— É um pouco estressante comer com você —, ela respondeu de modo breve.
Benjamin notou o sorriso engessado dela. Não era nada como a expressão brilhante que ela tinha quando mencionou Gavin, e ele se sentiu atingido por uma pontada de infelicidade. Pelo menos, Arissa estava comendo em uma velocidade normal agora.
Honestamente era um pouco estranho. Nenhum deles falou um com o outro. O escritório estava completamente silencioso, exceto pelo som deles comendo. Arissa de repente se sentiu muito consciente dos sons que fazia enquanto comia, então tentou o seu melhor para não fazer barulho. A mastigação dela ficou tensa.
Soluço!
Ela engoliu, pensando que poderia sufocar o soluço, mas tudo o que fez foi tornar seus soluços ainda mais óbvios. Benjamin percebeu isso e caminhou até ela, onde deu um tapinha nas costas dela com firmeza.
— Obrigada... Soluço!
Benjamin lhe serviu um copo de água. Ela se sentiu muito melhor depois de beber.
— Você comeu rápido demais, não foi? — Parecia que o Benjamin estava a provocando. Arissa estava farta.
— Ah, não estou acostumada a comer com você! Estou um tanto nervosa!
Benjamin lançou um olhar a ela. Arissa sorriu sem jeito.
— Obrigada, Sr. Graham. A comida é deliciosa. — Ela não se atreveu a comer mais, em caso de se envergonhar ainda mais.
— Coma um pouco mais, se quiser. — Benjamin sentou e passou um pouco mais de comida a ela. — Pode acabar dizendo que sou um chefe terrível que nem deixa seus funcionários comerem!
— Não gosto de ser enganado!
“Eh?” Ela olhou sem entender para ele. Benjamin continuou a comer. Ele não deu detalhes.
Arissa olhou para ele com cuidado. “É possível que ele saiba que a Danna não é a mãe biológica do Gavin? Se sabe, por que não investigou?” Isso era um pouco suspeito.
— Ela está... tramando contra você? — perguntou baixinho. Benjamin olhou para ela.
— Você gostaria de saber?
Arissa engoliu em seco. “Quem não gostaria de saber?” Ela não conseguiu expressar em palavras. Ela sorriu sem jeito.
— Não tem problema em não me contar, Sr. Graham. Não vou pressionar você.
O olhar de Benjamin estava fixo apenas nela.
— Vou te contar, mas apenas se você me disser quem é o pai de seus filhos primeiro!
Houve um silêncio ensurdecedor.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Quanto mais, melhor
Eu li até os capítulos 300 ai parou de atualizar e uma história linda ágora vou concluir a leitura...
Quando vai postar os capitulos? A historia é bastante interessante...