Quanto mais, melhor romance Capítulo 123

Danna fervilhava dentro de seu carro ao observar Arissa entrar no prédio do Graham Group. “Não me livrei desta mulher? O que é que ela ainda está fazendo aqui?”

Não é de admirar que Benjamin tivesse sido tão grosseiro com ela ultimamente. Era tudo culpa da Arissa. Nunca tinha passado pela cabeça da Danna que a Arissa pudesse trabalhar aqui. Ela estava dominada por um ciúme louco, e uma sensação de mal-estar se instalou em sua garganta. Danna cerrou a palma da mão em um punho e atirou com os olhos em direção de Arissa.

Arissa tinha de ficar fora de cena. Se Benjamin percebesse que Gavin não era realmente seu filho, ela perderia seu lugar na família Graham. Pior ainda, era provável que os instintos de Benjamin o obrigassem a investigar ainda mais os sórdidos acontecimentos do passado. Danna tremeu ao pensar na outra criança. Ela foi embora de uma vez.

Arissa tinha acabado de entrar quando Ethen a instruiu a ir ao escritório de Benjamin. Quando ela estava diante da porta do escritório de seu CEO, ajeitou a roupa e bateu uma vez.

— Entre! — Uma voz baixa e profunda entoava carregada de um toque de indiferença. Arissa engoliu em seco e abriu a porta. Benjamin estava lendo documentos atrás de sua mesa. Ele nem sequer olhou para cima. Percebendo que ele parecia ocupado, Arissa deu um passo à frente e esperou em silêncio. Seu olhar permaneceu sobre ele inconscientemente.

Ele era extremamente bonito de uma forma que fazia cabeças girarem e atrairia a atenção em uma multidão. Com sobrancelhas escuras, nariz reto e olhos tão profundos que era possível se perder neles, era como se todos os seus traços tivessem sido perfeitamente esculpidos. Aqui estava um homem que tinha sido abençoado pelos céus. Sua expressão intimidante fez Arissa se afastar, mas ele tinha uma presença forte e envolvente que a atraia de volta. As bochechas de Arissa ficaram vermelhas e seu coração pulou uma batida.

Este homem era o pai dos seus filhos. Ele era tão rico e de alto escalão, que era praticamente inacessível. “Se eu contasse a verdade ao Benjamin, ele me ajudaria?” Sentindo seu olhar, Benjamin finalmente olhou para cima e a encarou diretamente. A expressão atordoada de Arissa deu-lhe uma estranha sensação de prazer.

— Já está satisfeita? — Os seus olhos brilharam com uma pitada de gozação. Arissa desviou o olhar timidamente.

— Minhas mais sinceras desculpas, Sr. Graham! — Seu coração batia muito rápido e ela podia sentir suas bochechas corando. Ser pego no ato de checar alguém abertamente era claramente embaraçoso.

— Por que está se desculpando? — seu olhar penetrante a obrigou a falar. Ela ficou boquiaberta momentaneamente, depois explicou em voz baixa:

— Não deveria estar sonhando acordada em seu escritório, Sr. Graham.

— No que estava pensando? — ele perguntou, a olhando com atenção.

Dizia-se que o caminho para o coração de um homem era através do estômago, mas claramente, esta afirmação não se aplicava a Benjamin. Ele a olhou de cima e para baixo, observando sua falta de resposta. Ele levantou uma sobrancelha.

— Acha que estou sendo injusto?

— Nunca disse isso. — Arissa o olhou sem expressão.

— Venha aqui! — Benjamin resmungou.

Ela congelou, sem saber o que ele queria fazer. “Isso era mesmo apropriado?”

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