Quanto mais, melhor romance Capítulo 102

Uma sugestiva intenção assassina passou pelos olhos de Benjamin. O homem voou com o chute dele. O impulso foi tão forte que o homem bateu na parede. Várias costelas foram esmagadas no mesmo instante com o impacto. Logo depois disso, Benjamin pisou brutalmente no rosto do homem.

— Como se atreve a tocar na minha mulher! Você é muito cara de pau!

A voz profunda e sanguinária que vinha de cima da cabeça do homem lhe causava arrepios na espinha.

— Nã-não te conheço! Quem diabos você é?

Benjamin aplicou mais pressão no seu pé ao ouvir isso. O homem que estava sendo pisado, tinha a expressão facial bastante distorcida neste momento, não pôde deixar de implorar:

— Por favor, não me mate! — Sentindo a hostilidade de Benjamin, o homem tremeu de medo.

Benjamin então trocou um olhar significativo com Ethen e se afastou. Foi então que Ethen caminhou determinado, se agachou dando um tapinha no rosto do patife com a ponta cega de uma faca.

— Agora, nos conte. Quem mandou você?

— Quem são vocês? Eu sei lá! Não tenho nada a ver com você...

Gritos dolorosos ecoaram quando o dedo do homem foi cortado. Ele se curvou no canto enquanto segurava a mão ferida na outra. O terror tomou conta do seu rosto quando olhou para Ethen, que tinha um sorriso malicioso no rosto. Após uma breve deliberação, ele perguntou acanhado:

— Aquela mulher faz parte da sua gangue?

— Nunca vi um sequestrador tão idiota — caçoou Ether. — Se é verdade que não tem nada a ver com a gente, e ela não tem nada a ver com você. Então, por que a atacou? — Ele sorriu enquanto brincava com a faca. Ether podia parecer amigável e descontraído, mas sabia o que tinha de ser feito e quando.

— Me diga. Por que você a sequestrou?

— Não sei do que está falando. Está fazendo justiça com as próprias mãos. Vou processar vocês! — o homem surtou enquanto se debatia.

— Pfft! — Ether continuou a segurar a faca e se levantou. O homem deu um suspiro de alívio ao ver isso. A próxima coisa que ele sentiu, foi um chutão de Ethen.

Gritos de dor imediatamente soaram de dentro da sala de interrogatório. Os que estavam do lado de fora ficaram assustados ao ouvir isso, mas rapidamente ignoraram a comoção que vinha de dentro.

— Ai! Pare! Pare... Vou falar —, suplicou o homem, protegendo com as mãos sua cabeça. — Ficamos encarregados de sequestrar ela!

— Quem mandou?

O homem balançou a cabeça.

— Nunca o conheci pessoalmente. Fez um acordo com a gente pela internet. É tudo o que sei.

Foi então que o delegado deu um suspiro de alívio. Ele rapidamente ordenou que seu time levasse o homem ao hospital. Ethen trocou algumas palavras com o delegado chefe antes de partir. Benjamin já estava no carro quando Ethen chegou lá. Ether abriu a porta do banco do condutor e entrou.

— Sr. Graham, para onde agora?

Benjamin relaxou os olhos, e respondeu em tom baixo:

— Casa da Arissa.

Os olhos de Ethen brilharam.

— Ok! — Com isso, ele ligou o carro, e se dirigiu para a residência de Arissa.

— Quero saber tudo sobre aquele homem —, disse Benjamin.

Olhando para Benjamin através do espelho retrovisor, Ethen respondeu:

— Entendido!

“Não importava o quanto o forçássemos a falar, ele não revelou nada sobre sua organização. Isso definitivamente não vai ser fácil.”

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