— Estou bem. Não se preocupem. Apenas decidam o que querem comer e deixe o resto comigo.
Descansando no sofá, ela começou a se lembrar dos eventos anteriores. Aquele bandido não disse uma única palavra. Quando a polícia chegou, ele ainda estava inconsciente. “Ele foi enviado pela Danna?”
Olhando para seus cinco bebês, ela não pôde deixar de se sentir perturbada novamente. Não importava se Danna estava atrás dela, se preocupava com a segurança de seus filhos. Arissa franziu a testa. Ela estava se perguntando se deveria ou não contar a Benjamin. As crianças estariam muito mais seguras com ele.
— Mamãe, no que está pensando? — Gavin lhe serviu um copo de água. Ela pegou o copo e respondeu:
— Anjinho, o seu papai sabe que você está aqui?
A criança balançou a cabeça.
— Mas eu disse ao guarda-costas que íamos para a casa da mamãe. Talvez ele conte ao papai.
Os olhos de Arissa brilhavam. Ela acenou. e fez carinho na cabeça dele.
— Vá lá, e brinque. Vou descansar um pouco.
— Ok!
Depois de se certificar de que ela estava bem, Gavin se juntou a Zachary e aos outros na cozinha. Os cinco pequeninos pareciam trabalhar juntos muito bem como se tivessem estado juntos a vida toda. Um sorriso se formou nos lábios de Arissa. “É a primeira vez que se encontram. Mas por que eles se dão tão bem?” Arissa achou engraçado que todos eles frequentavam a mesma escola. Se aproximando deles perguntou:
— Meus amores, vocês ficaram surpresos ao se conhecerem na escola?
— Mamãe, nós nem sabíamos que Gavin também estava em nossa escola. Fiquei muito feliz quando o vi!
Gavin, Zachary, Oliver e Jasper olharam um para o outro e sorriram. Eles sabiam disso há muito tempo. Arissa acariciou a cabeça de Jesse com amor.
— Como foi a escola hoje?
Mais cedo, ela estava tão envolvida em remoer suas próprias emoções. Somente agora ela se lembrou de perguntar sobre o dia dos filhos na escola.
— Foi tranquilo! — Os cinco pirralhões disseram em uníssono. Arissa sorriu.
— Mamãe, muitos de nossos amigos e professores na escola realmente gostam de nós. — Jesse descreveu como era a escola enquanto Arissa ouvia atentamente.
Ela olhou para as cinco crianças, cada uma tão doce e preciosa. Para ela, era impossível que alguém não gostasse deles.
— Mamãe, muitas meninas deram doces aos meus irmãos!
Se esse criminoso tivesse um cúmplice para ajudar a raptá-la, a situação poderia não ter corrido a seu favor. Ela jurou nunca mais entrar no carro de um estranho. Seria melhor que comprasse um carro próprio. Arissa entrou na cozinha para se preparar para fazer comida. Ao mesmo tempo, ela ligou para Bradley.
— Bradley, me ajude a comprar um carro agora mesmo. Do tipo que tem cinco lugares na parte de trás. — Ter cinco filhos exigia um carro grande.
— Do nada isso?
— Sim. Quase fui raptada depois do trabalho quando entrei num táxi —, explicou Arissa.
— P*rra! Chefe, você está bem? — Bradley ficou horrorizado com a notícia.
— Estou bem. Deixei o cara inconsciente e chamei a polícia.
Com as sobrancelhas atadas, Arissa pensou que ela deveria ter dado a ele mais alguns golpes com o martelo.
— Foi a Danna que fez isso? — perguntou Bradley.
— Não sei. Pode ser. Não ofendi ninguém desde que voltei. A polícia ainda está o interrogando. — Arissa continuou:
— Ajude-me a comprar um carro primeiro. Se conseguir um até amanhã, seria ótimo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Quanto mais, melhor
Eu li até os capítulos 300 ai parou de atualizar e uma história linda ágora vou concluir a leitura...
Quando vai postar os capitulos? A historia é bastante interessante...