Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 67

"Levei ela de volta."

Letícia Silveira estava exausta, apoiou-se na cama e deitou-se no cobertor, enterrando-se sob o fino tecido: "Irmão, vá descansar cedo, amanhã ainda tenho aula."

Sérgio Pereira esperou até que ela estivesse completamente adormecida, ouvindo sua respiração tranquila, e ao sair, apagou a luz do abajur ao lado da cama, deixando o quarto mergulhado na escuridão.

Ao ouvir o clique da porta se fechando, Letícia Silveira, entre o sono e a vigília, estendeu a mão para o interruptor ao lado da cama e acendeu o abajur.

Na manhã seguinte, os primeiros raios de sol entraram pela fresta da cortina, iluminando um canto do quarto.

Meia hora antes, a empregada bateu à porta do quarto.

"Dona Letícia, está na hora de levantar para tomar o café da manhã e ir para a escola."

Letícia Silveira esfregou os olhos e olhou para o relógio: eram pouco mais de cinco horas, e mal havia amanhecido lá fora.

Pensando na escola, ela resistiu à vontade de ficar na cama e se levantou, ainda de pijama. A empregada entrou, trazendo seu uniforme escolar lavado e passado: "Senhorita Silveira, aqui está o seu uniforme".

"O senhor já está lhe esperando lá embaixo para o café."

Letícia Silveira foi até o banheiro, lavou o rosto e escovou os dentes. Depois de se preparar, vestiu o uniforme e, com a mochila nas costas, desceu as escadas. Sérgio Pereira estava elegante em seu terno de couro, sentado no sofá de couro vintage, com a perna cruzada, segurando uma xícara de café e lendo o jornal financeiro com atenção. Quando concentrado, seu ar era suave, sem a frieza que costumava exibir no trabalho.

Sérgio Pereira sentou-se e disse: "Não precisamos de tantas regras. Comporte-se como antes e pense nesta casa como sua."

A empregada serviu a Letícia um prato de sopa com algo pegajoso dentro, que parecia um ninho de pássaro: "Irmão, você sempre vai trabalhar tão cedo?".

Segurando os talheres, Sérgio lhe serviu a comida: "Às vezes."

Letícia tomou sua sopa, olhando para o grande salão e o lustre de cristal que pendia do teto, brilhando como diamantes de vidro: "Irmão, você não se sente sozinho morando sozinho em uma casa tão grande?"

"De qualquer forma, você e a sua noiva já estão comprometidos, por que não a deixa mudar-se para cá e morar junto com você?"

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