Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 595

“Hoje, essa refeição, vamos considerar como um gesto romântico de minha parte, e fica por minha conta.”

Sérgio Pereira avançou com passos firmes, seguido de perto por Valter Pereira.

Ao saírem do salão privado, a situação já estava sob controle. Cerca de uma dúzia de garçons se apressavam em limpar a bagunça no corredor.

Ao verem os homens saindo, todos rapidamente abriram caminho, dizendo, “Sr. Pereira, por favor, vá com calma.”

Sérgio Pereira saiu sem olhar para os lados e, ao chegar no elevador, um funcionário o aguardava para pressionar o botão de descida. No momento em que entraram no elevador, a voz furiosa de Benedito Goulart podia ser ouvida no corredor, seguida pelo som agudo de um tapa. As portas do elevador se fecharam num instante.

“Mano, eu sabia que você não ia me deixar na mão. Se não fosse por você, eu já estaria ferrado.”

Ao sair do Refúgio dos Magnatas, Valter Pereira não conseguiu chamar a atenção de Sérgio Pereira imediatamente, pensando que ele ainda estava irritado. Ele simplesmente assumiu o volante, dizendo, “Mano, olha só, começou a nevar.”

“A noite vai ficar escorregadia, mas eu sou bom de volante. Deixe que eu dirijo.”

Luan recusou o pedido de Valter Pereira, “Sr. Valter, dirigir não é brincadeira. Se você quer realmente agradecer ao Presidente Sérgio, melhor manter a discrição por um tempo, para evitar outro incidente como este.”

“Para ser exato, Sr. Valter, você só tem essa chance.”

“Com certeza! Eu prometo, mano, que vou seguir seus conselhos e não vou mais me meter em problemas.”

O carro seguia lentamente pelas ruas noturnas e, ao parar em um semáforo, a luz vermelha iluminou a intersecção. As luzes ao redor refletiam na janela do carro, criando um padrão de luz e sombra. O clima dentro do carro estava um pouco tenso, mas de repente, Luan, ao lado do motorista, quebrou o silêncio.

“Presidente Sérgio, veja ali na entrada do beco, sob a luz da rua, não é a Senhorita Letícia agachada?” Luan apontou para fora da janela, sua voz carregada de incerteza.

Sérgio Pereira, ao ouvir isso, abriu lentamente os olhos que estavam fechados, seu olhar era profundo e penetrante, como se pudesse atravessar qualquer obstáculo. Seguindo a direção indicada por Luan, sob a luz fraca do poste, de fato, estava agachada uma figura delicada. A garota estava de cabeça baixa, desenhando círculos na neve com as mãos, parecendo um pouco solitária.

Luan disse: “Ela não estava com Marcos Rodrigues? Como apareceu aqui a esta hora?”

A testa de Sérgio Pereira franziu levemente, uma emoção indescritível surgindo em seu coração. Ele falou baixinho: "Leve o carro até lá."

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