Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 49

O sorriso da jovem desapareceu em um instante, deixando para trás apenas terror e confusão em seus olhos.

Ela não fazia ideia de por que alguém da cidade do Rio estava ali naquele momento.

Letícia Silveira não se deu conta de que estava instintivamente protegendo Marcos Rodrigues, dando um passo à frente para ficar diante dele, mantendo as mãos compostas na frente do corpo. Olhando para o homem no segundo andar, ela sentiu a aura fria que emanava dele, como se ele fosse uma criança pega namorando enquanto seus pais estavam fora: "Irmão... por que você voltou de repente?"

Ela tentou manter a voz o mais calma possível, mas vendo que o homem não respondia, Letícia rapidamente dispensou Marcos Rodrigues: "Marcos Rodrigues, você pode ir primeiro. Meu irmão... está de volta."

Marcos baixou o olhar para a garota à sua frente, que parecia assustada, mas ele não queria complicar as coisas para ela.

Depois de devolver a bolsa a Letícia, ele se virou e foi embora.

Quando o homem se aproximou, Letícia baixou a cabeça, sentindo a garganta apertar.

Vendo Sérgio Pereira se aproximar, trajando um terno de alta costura, em contraste com seu simples vestido longo, ela se sentia completamente inadequada ao lado dele.

Poucas vezes ela se sentiu tão desconfortável na presença de Sérgio Pereira.

"Você não sorri quando vê seu irmão?"

A voz, cheia de raiva contida, chegou aos ouvidos de Letícia, que imediatamente levantou a cabeça e forçou um sorriso, que claramente não chegou aos seus olhos. Sérgio viu apenas desdém e distância em seu olhar: "Claro que não! É que... quando você voltou, irmão?"

"Você voltou e nem me ligou!"

Sérgio Pereira entrou no carro com passos largos. Luan disse: "Dona Letícia, o presidente Sérgio ficou o dia inteiro esperando por você."

Sérgio Pereira disse: "Entre, vamos embora!"

Para amenizar a atmosfera silenciosa e tensa dentro do carro, Letícia tirou da bolsa uma caixa de presente preta contendo chocolates. Os chocolates estavam embrulhados em um papel bonito que ela tirou: "Irmão... quer um doce?"

Antes que Sérgio pudesse responder, um pedaço de chocolate já estava sendo colocado em sua mão aberta. Letícia desembrulhou o papel e viu que o chocolate estava embrulhado em uma folha dourada muito fina, que quase se desfez em suas mãos. Ela colocou o chocolate inteiro na boca, mas de repente percebeu que algo estava errado. Havia um forte cheiro de álcool, seguido por um sabor gradualmente doce que derreteu em sua boca.

"Irmão, você não quer experimentar? É realmente delicioso."

Ao ver que ele não tomou a iniciativa, ficou claro que ele estava irritado com ela. Um homem tão grande, precisando ser paparicado por uma garotinha.

Já entendi, Sérgio Pereira, você não consegue resistir ao meu jeito.

Em sua vida passada, Letícia Silveira poderia ter sido rebelde e tê-lo irritado quantas vezes quisesse, bastava um pouco de charme para acalmar os ânimos.

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