Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 214

Letícia retornou para casa, desceu do carro e entrou no hall. Sobre a mesa já havia um prato de carne e um de legumes, além de uma sopa de tomate com ovos, todos pratos do seu agrado.

Dona Diana falou preocupada: "Senhor, já faz muito tempo que não liga. Será que a senhorita Letícia não deveria ligar para ele?"

Enquanto saboreava lentamente a sopa, Letícia pensou em como, desde o último desentendimento no hospital, Sérgio Pereira parecia estar deliberadamente irritado com ela, deixando-a sozinha na Mansão DurMinante, ignorando-a completamente, como se a estivesse punindo.

"Ninguém deve ligar para ele. Se meu irmão tiver que voltar, ele voltará por conta própria. Se ele estiver ocupado com minha cunhada e nós o chamarmos de repente, as pessoas podem falar mal."

Dona Diana concordou com a cabeça: "Verdade, considerando o tempo, a festa de noivado do senhor com a Srta. Helena deve ser na próxima semana. Realmente deve ser a época mais movimentada para ele."

Terminando o último pedaço de linguiça do prato e já se sentindo satisfeita, Letícia disse: "Dona Diana, da próxima vez faça um prato a menos. Fazer demais é desperdício se não comermos tudo."

"Tudo bem" - respondeu a Dona Diana.

Letícia, com a mochila nas costas, subiu para seu quarto para terminar de ler os livros de medicina que havia trazido.

No entanto, assim que Letícia subiu as escadas, o telefone da sala começou a tocar.

Diana correu para atender: "Alô? Quem é?"

"A Letícia está aí?"

Dona Diana: "Senhor! A senhorita Letícia acabou de jantar e foi estudar no quarto."

Sérgio Pereira: "Ela saiu hoje?"

Dona Diana: "A senhorita Letícia foi comprar alguns simulados. Ela passeou um pouco no shopping e só chegou em casa por volta das sete da noite."

"Peça a ela para atender o telefone." - A voz do homem do outro lado da linha tinha um tom ligeiramente embriagado, como se ele estivesse segurando um copo de uísque, respirando preguiçosamente.

"Sim, senhor" - disse a Dona Diana.

Quando Letícia estava prestes a entrar no banheiro para tomar um banho, ouviu uma batida na porta: "Algum problema, Dona Diana?"

"É uma ligação sua" - disse a Dona Diana.

Letícia franziu a testa, na verdade não queria atender essa ligação, mas depois de hesitar, acabou pegando o telefone.

Dona Diana deixou o quarto, fechando a porta atrás de si.

A voz grave de Sérgio Pereira respondeu: "Tudo bem."

Após desligar o telefone, Letícia Silveira soltou um suspiro de alívio, sem entender bem o motivo.

Ela pousou o aparelho, saiu do banheiro depois de um banho, vestindo uma camisola de alcinha e secando o cabelo úmido, esperando que secasse naturalmente.

Estudar medicina era realmente um processo longo, tedioso e complexo, e o que ela estava aprendendo era apenas a ponta do iceberg da medicina tradicional.

No último dia de seu fim de semana, Letícia monopolizou a atenção de Marcos Rodrigues por um dia inteiro. Exceto pelo tempo em que Marcos a ajudou com seus estudos, ela não fez praticamente mais nada.

De frente para o abajur, com os olhos inchados e desconfortáveis, as costas e a região lombar doloridas, Letícia se levantou e se espreguiçou. Olhando o celular, ficou surpresa ao ver que era meia-noite e meia.

Já era muito tarde e ela decidiu preparar algo para comer antes de dormir. Enquanto planejava descer para preparar um macarrão, um farol de carro passou diante de seus olhos, com um brilho um tanto ofuscante...

O carro parou.

Do assento do motorista, desceu um homem de terno de couro e forma esbelta, com uma aura imponente. Letícia, que estava cuidando do macarrão na panela, observou Sérgio Pereira, visivelmente embriagado, caminhar para dentro da casa.

Ela olhou intrigada, desligou o fogão, colocou a tigela de lado e apressou-se em ir ao encontro do homem bêbado para ajudá-lo.

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