Letícia Silveira sentia um leve arrependimento, virando para observar a porta fechada do quarto.
Melhor deixar pra lá e evitar incomodar.
Esperar até que ele se acalme para conversar.
Letícia Silveira retorna ao hotel, toma um banho e começa a arrumar suas coisas, embora não tenha muito o que levar, apenas algumas roupas. Sua chegada à Cidade do Rio foi repentina, e as peças que usava foram compradas de última hora.
Sérgio Pereira ainda ficaria alguns dias no Distrito Federal, e Letícia Silveira não sabia se deveria voltar para a Mansão Dominante.
Após o banho e secar o cabelo, pensamentos de Sérgio Pereira expressando decepção invadiam sua mente. Deitada na cama, com os olhos fechados, Letícia revirava-se sem conseguir dormir...
No quarto escuro, ela trancava cuidadosamente a porta.
Era um ato repetido inúmeras vezes.
Já passava da meia-noite.
Letícia Silveira avançava silenciosamente, ajoelhava-se no chão, debruçava-se na beira da cama e, no escuro, sussurrava: "Irmão... você já dormiu?"
"Irmão, você ainda está chateado? Se estiver, posso voltar daqui a umas duas horas para verificar."
Sem receber resposta, Letícia apoiava meio corpo na cama e falava baixinho novamente, "Irmão, está com fome? Quer que eu vá comprar algo para comer? Prefere macarrão ou pastel?"
"Ouvi dizer que o macarrão daqui é o melhor."
"Só não sei se ainda tem algum lugar aberto a essa hora..."
Ouvindo o homem na cama respirar fundo e mover-se, com a mão na testa...
Letícia deu um sorriso, acendendo o abajur ao lado da cama e viu Sérgio Pereira em seu pijama escuro, com os lábios apertados. Enquanto se acostumava com a luz, Sérgio baixou a mão e disse de forma áspera: "Saia!" A voz era grave e rouca.
Ignorando a ordem, Letícia esperava até que ele baixasse a mão e, aproximando, ainda com o cheiro de álcool no corpo, disse:
Vendo o canto dos lábios do homem se curvar levemente, ela sabia que Sérgio já havia se acalmado.
Ela sempre dizia: Sérgio é fácil de acalmar!
Sérgio Pereira questionou: "Quem te ensinou essas palavras?"
Letícia entregava a água a ele e dizia: "Essas palavras não precisam ser ensinadas. Se você quiser aprender, eu ensino. Quando a cunhada estiver chateada, você poderá usar."
Letícia olhava para o dedo anular ainda desprovido de anel.
"Vá pegar a caixinha que está no bolso do meu terno."
"Está bem." Letícia Silveira caminhou até a sala de estar, onde pegou no casaco de terno pendurado e sentiu uma caixa de veludo preto elegante no bolso. Uma folha de papel também saiu do bolso.
Sem olhar para o conteúdo da nota, Letícia levou a caixa e o papel para o quarto de Sérgio Pereira.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia
A última atualização foi no Natal! Estou esperando a conclusão dessa história. Quanto tempo mais vai levar para a continuação?...
Estou esperando a atualização até envelhecer. Quando o autor continuará, estamos esperando há muito tempo. por favor não pare, sua história é boa.🥺🙌...
Autora volta aqui e atualiza os capítulos 🤭😘...
Esse povo só lembra de comer? Kkk...
Neve no DF? Kkk...
Não quero que ela termine com Sérgio. Mas esse Marcos é devagar quase parando, as menções dele são monótonas....
Sério que tem gente que apoia Sérgio e Letícia? O cara literalmente abusa dela mental e fisicamente além de ter causado a morte dela na outra vida .que torce para esse casal só pode ser doente....
Aguardo que a Letícia e o Sergio se unam.....
Estou a aguardar uma atualização, por favor não parem a meio.....
Já esta na hora do Sergio aprender uma lição, ele q manda e desmanda, além de ter matado os pais da Letícia, ele não deixa a menina em paz, Marcos é outro bundao largou ela de mão para enfrente esses monstros, esse livro começou errado dês do começo, Leticia é de menor livro q estimula a pedofilia....